Suspeito de participar do assassinato de policial civil é preso em Santos

Por Santa Portal em 08/04/2024 às 21:00

Arquivo pessoal/Reprodução
Arquivo pessoal/Reprodução

A Polícia Militar (PM) prendeu mais um dos suspeitos de participar do assassinato do policial civil, Marcelo Cassola, em agosto de 2022. Benny Piphanio Van Chaaf, de 42 anos, foi preso pela PM em Santos, no último domingo (7), por volta das 20h40, no Valongo. Ele é o quinto suspeito identificado e detido desde que o crime foi cometido.

O cadáver de Marcelo Cassola foi descoberto por policiais militares durante uma patrulha no bairro Caneleira, em agosto de 2022. Ele foi encontrado segurando uma corda entre as mãos e exibindo múltiplas perfurações em seu corpo, resultantes de mais de 30 disparos de fuzil e pistola 9mm.

Os PMs patrulhavam a região quando viram um suspeito em frente ao galpão de um comércio fechado, sem iluminação. O homem, ao notar os policiais, tentou se esconder para não ser visto, o que motivou a abordagem.

Nenhuma evidência ilícita foi descoberta em posse dele. Contudo, como ele forneceu um nome comum e não havia registros em sistema algum, a Polícia Militar o conduziu até a Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde sua verdadeira identidade foi revelada.

Benny tinha contra si um mandado de prisão temporária emitido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) por homicídio qualificado, em 23 de agosto de 2022, um dia após o incidente que resultou na morte de Marcelo Cassola. A Justiça de Santos ordenou a detenção temporária do indivíduo.

Relembre o caso

O corpo do papiloscopista Marcelo Gonçalves Cassola foi encontrado com diversas marcas de tiros e com uma corda enrolada entre as mãos e as pernas, no dia 22 de agosto de 2022, em uma ciclovia na Caneleira, Zona Noroeste de Santos. A vítima apresentava marcas de tortura, em uma ação que chama a atenção pela brutalidade e explícita sensação de impunidade dos criminosos, ao abandonarem o cadáver em local público.

Cassola tinha 50 anos. Era casado e deixou dois filhos, de 1 e 5 anos. Informações de colegas dão conta de que a vítima foi “zoada” (referência à tortura sofrida). O papiloscopista apresentava mais de 30 marcas de tiros de armas como fuzis e pistolas calibres 9 milímetros e ponto 40. O corpo foi achado na ciclovia da Avenida Francisco Ferreira Canto, na Caneleira, por volta das 21h30 de segunda-feira, nas imediações do Estádio Espanha, do Jabaquara Atlético Clube.

Outras prisões 

O primeiro suspeito do homicídio contra o papiloscopista da Polícia Civil, Marcelo Gonçalves Cassola, foi preso no dia 24 de agosto de 2022, dois dias após o crime, ao ser identificado por usar os cartões bancários da vítima. A prisão foi realizada pelo delegado titular da Delegacia de Homicídios de Santos, Renato Mazagão.

O indivíduo foi preso em flagrante utilizando os cartões de Marcelo. De acordo com a polícia, a investigação aconteceu durante toda a madrugada, junto com a Polícia Militar e agentes de segurança pública.

Em outubro de 2023, um homem, de 23 anos, suspeito de envolvimento na morte de Marcelo Cassola, foi preso, em Santos, durante a Operação Blue Line, realizada por agentes da DEIC de Santos.

No dia 14 de novembro de 2023, Anderson de Souza Fabrício, de apelido Dom, de 36 anos, integrante da facção criminosa e envolvido na morte de Cassola, foi preso na região do Morro do Pacheco, em Santos.

A Polícia Militar prendeu, no dia 23 de março de 2024, em Cubatão, o quarto suspeito de envolvimento na morte do papiloscopista Marcelo Gonçalves Cassola, em agosto de 2022. Abordado pelos policiais, Alexsander dos Santos, mais conhecido como ‘Caixa’, de 28 anos, informou que estava sem documentos.

Ele ainda teria informado um nome falso para tentar ser liberado, mas após nova pesquisa, os agentes constataram que ele se tratava de um dos suspeitos da morte de Cassola. Além disso, contra ele havia em aberto um mandado de prisão temporária, expedido em setembro de 2022. ‘Caixa’ foi encaminhado pelos policiais militares para a Delegacia Sede de Cubatão, onde a captura foi formalizada. Sob custódia, ele permanece à disposição da Justiça.

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