24/08/2022

Suspeito de homicídio contra policial civil utiliza cartões da vítima e é preso

Por Santa Portal em 24/08/2022 às 19:56

Arquivo pessoal/Reprodução
Arquivo pessoal/Reprodução

Um suspeito de homicídio contra o papiloscopista da Polícia Civil, Marcelo Gonçalves Cassola, foi preso nesta quarta-feira (24), após ser identificado por usar os cartões bancários da vítima. A prisão foi realizada pelo delegado titular da Delegacia de Homicídios de Santos, Renato Mazagão.

O indivíduo foi preso em flagrante utilizando os cartões de Marcelo. De acordo com a polícia, a investigação aconteceu durante toda a madrugada, junto com a Polícia Militar e agentes de segurança pública.

O suspeito será encaminhado para audiência de custódia na quinta-feira (25). Até o momento, a polícia não tem a confirmação da participação do indivíduo no homicídio, e o caso segue em investigação.

Mais informações sobre a prisão não foram divulgadas, já que o caso corre sob sigilo.

Entenda o caso

O corpo encontrado com diversas marcas de tiros e com uma corda enrolada entre as mãos e as pernas, na segunda-feira (22) à noite, em uma ciclovia na Caneleira, Zona Noroeste de Santos, é do papiloscopista Marcelo Gonçalves Cassola. A vítima apresentava marcas de tortura, em uma ação que chama a atenção pela brutalidade e explícita sensação de impunidade dos criminosos, ao abandonarem o cadáver em local público.

Quis o destino que o reconhecimento do corpo fosse feito por meio das suas impressões digitais por colegas da carreira do próprio Cassola, lotados no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), na Capital. A vítima chefiava o setor de identificação no Palácio da Polícia, no Centro de Santos, e integrava a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Santos e Região (Sinpolsan).

Cassola tinha 50 anos. Era casado e deixa dois filhos, de 1 e 5 anos. O sepultamento será às 15h30 desta quarta-feira (24) no Cemitério São Sebastião, em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, onde reside a sua mãe. O velório aconteceu na Santa Casa de Santos nesta manhã. O Sinpolsan divulgou por nota que o policial foi “covardemente assassinado, trazendo dor, revolta e sofrimento” à família, aos amigos e colegas.

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