Terceiro suspeito de envolvimento na morte de policial é preso em Santos

Por Santa Portal em 14/11/2023 às 20:55

Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira (14), na região do Morro do Pacheco, em Santos, um suspeito de envolvimento na morte do papiloscopista Marcelo Gonçalves Cassola, em agosto do ano passado.

De acordo com a Polícia Civil, Anderson de Souza Fabrício, de apelido Dom, tem 36 anos e ele seria integrante da facção criminosa envolvido na morte de Cassola.

O delegado seccional de Santos, Rubens Barazal, deu detalhes sobre a prisão do suspeito. Um mandado de prisão temporária estava aberto contra Dom, pelo assassinato do policial civil, mas ele ainda não havia sido localizado pelos policiais, o que ocorreu nesta terça.

“Junto com ele apreendemos uma pistola glock, uma quantidade razoável de drogas, um aparelho comunicador e ainda um veículo dublê. Ele foi preso em uma região geograficamente problemática, no Morro do Pacheco, logo cedo, em uma operação exitosa. Retiramos de circulação um elemento de extrema periculosidade, que exerce uma liderança junto ao tráfico de drogas na região dos morros”, disse Barazal, em entrevista ao Caderno Regional, da Santa Cecília TV.

Além do mandado de prisão temporária contra ele, pela morte do policial, havia um mandado de recaptura contra Dom. Ele era considerado foragido da Justiça por crimes na região de Araçatuba, no interior paulista.

Com a prisão de Dom, ao todo três pessoas que teriam envolvimento na morte de Cassola já estão presas. A Polícia Civil trabalha para localizar e prender esses demais participantes do crime.

“Temos três elementos presos, restando ainda mais quatro ou cinco, cujas participações no homicídio desse policial civil já ficaram comprovadas”, concluiu o delegado seccional de Santos.

Entenda o caso

O corpo do papiloscopista Marcelo Gonçalves Cassola foi encontrado com diversas marcas de tiros e com uma corda enrolada entre as mãos e as pernas, na noite do dia 22 de agosto do ano passado, em uma ciclovia na Caneleira, Zona Noroeste de Santos. A vítima apresentava marcas de tortura, em uma ação que chama a atenção pela brutalidade e explícita sensação de impunidade dos criminosos, ao abandonarem o cadáver em local público. A Polícia Civil acredita que ele tenha sido morto após passar pelo ‘Tribunal do Crime’.

Cassola apresentava mais de 30 marcas de tiros de armas como fuzil e pistolas calibres 9 milímetros e ponto 40. O corpo foi achado na ciclovia da Avenida Francisco Ferreira Canto, na Caneleira, por volta das 21h30 de segunda-feira, nas imediações do Estádio Espanha, do Jabaquara Atlético Clube.

O reconhecimento do corpo foi feito por meio das suas impressões digitais por colegas da carreira do próprio Cassola, lotados no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), na Capital. A vítima chefiava o setor de identificação no Palácio da Polícia, no Centro de Santos, e integrava a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Santos e Região (Sinpolsan).

Cassola tinha 50 anos. Era casado e deixou dois filhos.


Foto: Reprodução/Facebook
loading...

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.