Santos recebe Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoa Havaiana no sábado

A Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoa Havaiana chega à 18ª edição comemorando mais um recorde. Contando com 75 km de remadas ininterruptas, terá 40 equipes largando juntas na Praia da Aparecida, em Santos, no sábado (9), às 8 horas. Dessa forma, os atletas farão a volta, entre costeiras e trechos mais afastados, no rio (Canal de Bertioga) e no Porto de Santos.

O XVIII Desafio DP World Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoa Havaiana terá cinco categorias em ação, com a maior participação na masculina open, com a participação da Samu Team Brazil, a principal equipe do País, tentando o heptacampeonato e ainda baixar o seu atual recorde de 5 horas 48 minutos e 9 segundos. Também estarão em disputa a feminina open, mista, 40+ e 50+ (as duas últimas livres por gênero).

Segundo Fábio Paixa, idealizador e organizador do evento, “Atingimos o limite de 40 equipes em 40 dias de inscrição. É uma prova tradicional, uma chancela que qualquer equipe quer ter”, lembrando que a marcar anterior era de 38 canoas em 2019.

Aliás, outra atração nesta edição será o medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e atual campeão mundial de paracanoagem, Fernando Rufino, conhecido como Cowboy de Aço. Ele competirá na equipe Empresto Minhas Pernas/DP World, que promove atividades esportivas inclusivas para pessoas com dificuldades motoras. Junto com ele, Luciano Fachinnni, um dos pioneiros em SC.

“Com certeza, teremos uma prova muito disputada, um desafio onde muita coisa pode acontecer e a estratégia é fundamental, que começa já na escolha da equipe, do barco de apoio, nas trocas de atletas durante o percurso”, destaca Paiva.

Para ele, as expectativas foram alcançadas, sobretudo pelo período atual. Entretanto,nNo ano passado, a disputa foi realizada um dia antes do início da quarentena da pandemia do Covid-19, dia 14 de março.

“Foi um ano de muitas esperanças, a mudança de data deu muito trabalho para todas as equipes se reestruturarem, mas estamos muito otimistas que será um momento especial de retomada de nossos eventos, com todos os cuidados necessários”, fala Fábio. “Aliás, em todas as edições, aumentamos as vagas e atingimos a nossa meta. São 18 anos de história, de muita evolução, aprendizado e vamos continuar crescendo”, comemora.

Parceria

O maior entusiasta da modalidade no País também agradece a parceria com a DP World pelo sexto ano consecutivo, através do Promifae/Semes, o Programa Municipal de Incentivo Fiscal de Apoio ao Esporte. O Terminal faz parte do Grupo DP World (Dubai Ports World) movimenta contêineres e celulose e gera mais de mil empregos diretos e 2 mil indiretos.

“Para nós, esse patrocínio por seis anos confirma o sucesso do evento, pela total identidade que a empresa tem, por estar no porto, um importante cenário no percurso”, afirma.

Deste modo, a prova terá largada e chegada na Praia da Aparecida, em frente ao Colégio Escolástica Rosa. “Este ano temos como novidades as mudanças das reuniões presenciais para on-line, os protocolos de entrega de kits, o cuidado com a hora da premiação, que será feita no momento da chegada de cada equipe”, relata Fábio Paiva.

No ano passado, a Samu Team Brazil garantiu o hexacampeonato. O time da capital paulista liderou os 75 km de percurso, desde as primeiras remadas, imprimiu um ritmo forte e cadenciado, para chegar muito perto de seu próprio recorde, ficando a menos de sete minutos da melhor marca, com 5 horas 48 minutos e 9 segundos.

Entretanto, a Paddle Club Ilhabela comemorou o primeiro lugar da categoria master (40+), com 6h24min15s, sendo a terceira no geral. Na categoria mista, vitória da Poseidon, de Santos, com 6h55min15s, sendo a décima no geral. Na master 50+, a Sampa Canoe Club foi a melhor, com 7h02min01s, na 11ª colocação entre todas que largaram. Já na disputa feminina, vitória da Odoya, representando São José dos Campos, com 7h12min56s, na 16ª posição total.