09/07/2024

Rastreador de celular ajudou a localizar médica estuprada após sair do trabalho no litoral de SP

Por Santa Portal em 09/07/2024 às 12:00

Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil

A mulher de 32 anos que foi estuprada após sair de um posto de saúde, na tarde da última quinta-feira (4), em Itanhaém, foi localizada por causa do rastreador do celular monitorado por uma amiga.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, a vítima, que é médica e foi abordada na saída da unidade de saúde onde trabalha, foi ameaçada pelo suspeito com uma faca. O criminoso a obrigou a dirigir o veículo até o carro atolar em uma vala.

O suspeito falou para a vítima que havia acabado de cometer um assalto e, por isso, precisava de ajuda para fugir. Quando os dois desceram do automóvel, ele vendou a mulher e a conduziu até um imóvel. Neste local, ela foi agredida sexualmente pelo homem.

Sem informações sobre a localização da médica, uma amiga dela notificou o desaparecimento por volta das 22h30 de quinta. Aos policiais, ela relatou que a vítima estava incomunicável desde 18h30.

Na sequência, policiais militares foram até o local indicado primeiramente pelo rastreador e encontraram o veículo da médica. No entanto, os PMs foram embora do local após constatarem que não havia sinais de violência e nem evidências de que aquele seria o automóvel da vítima.

Poucos minutos depois, os policiais foram informados que o rastreador do celular da médica apontou que ela estava em uma residência próxima da divisa entre os municípios de Itanhaém e Mongaguá.

Após ser estuprada, a vítima conseguiu convencer o criminoso a soltá-la. Ela falou ao suspeito que seria encontrada rapidamente por familiares, através das informações do rastreador. Desta forma, o homem abandonou a médica vendada na Avenida Marginal Monteiro Lobato, local próximo ao último ponto que havia sido indicado pelo aparelho.

A amiga que fez a denúncia tentou contato com a médica e soube que ela estava indo com o namorado registrar um Boletim de Ocorrência pelo estupro.

O caso foi registrado como estupro na Delegacia Seccional de Itanhaém. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da Cidade comanda as investigações do crime.

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