Lúcia Teixeira participa da abertura do 13º Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular

EDUCAÇÃO – A presidente da Unisanta, Lúcia Teixeira, participou nesta quinta-feira (17) da abertura do 13º Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular, que ocorre de forma online. O evento, que contou com a participação do ministro da Educação, Milton Ribeiro, é voltado para educadores de instituições de ensino superior.

Lúcia Teixeira, presidente do Semesp e da Unisanta, destacou a importância do papel de todos para antever, fazer mudanças e dar conta da nova realidade, com esperança. “Educar é inspirar, fazer a diferença, ajudar uma pessoa a perceber sua luz própria e encontrar formas de criar que tragam o bem para a sociedade, por meio do seu trabalho, estudo e cidadania”, disse.

A presidente da Unisanta reforçou a necessidade de enfrentar a realidade concreta do país, sem abrir mão da utopia, dando resposta às esperanças de enorme número de pessoas, isso faz parte do dia a dia dos educadores. “São desafios do país, que exigem políticas bem definidas e arrojadas em Educação, Ciência e Tecnologia, encontrando ao mesmo tempo soluções para nossos problemas sociais, além de garantir acesso, permanência na escola, qualidade na formação”.

A presidente do Semesp também alertou sobre as consequências econômicas e sociais se o Enem for adiado: “O senhor ministro nessa semana, durante encontro na Baixada Santista, falou da disposição em realizá-lo este ano e não mais adiar, como anteriormente noticiado. Foram mais de 1 milhão e 100 mil alunos que ingressaram por meio do Enem, em instituições públicas federais, estaduais e municipais, através do Sisu – Sistema de Seleção Unificada, e nas Instituições privadas, com bolsas de estudo no Prouni e financiamentos, o Fies. A quantidade estimada de inscritos para este ano é mais de 6 milhões de alunos, a maioria de baixa renda. Não podemos fazer com que percam as esperanças de mudar seu destino.“

Ainda nesta quinta, Lúcia coordena, das 16h às 18h, o debate sobre “Modelos inovadores de regulação da educação superior”. Amanhã faz o encerramento do congresso, das 18h às 18h30, ao lado dos e dirigentes do Fórum.

Em sua fala durante o encontro, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que entre as prioridades de sua pasta está a de “simplificar” os trâmites burocráticos necessários para a regulamentação da iniciativa privada no ensino superior do país. Segundo o ministro, a avaliação remota feita nessas instituições pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) representa um passo dado pelo MEC nessa direção.

A proposta de avaliações remotas foi apresentada pelo Inep em abril. De acordo com a autarquia, a avaliação externa virtual in loco passará a ser feita integralmente online, com o objetivo de “melhorar o processo de avaliação do ensino superior brasileiro, especialmente diante do atual cenário causado pela pandemia da covid-19”.

As avaliações começaram a ser feitas em 26 de abril tendo como meta inspecionar remotamente a 11 instituições – número que a autarquia garante que incrementará gradualmente, mês a mês, até atingir a meta de 5 mil visitas no fim de outubro de 2021. Segundo Ribeiro, o objetivo é fazer cerca de 600 avaliações em junho; 700 em julho e 800 em agosto.

Nesse primeiro momento, a avaliação externa remota online não atenderá a todos os cursos. Medicina, odontologia, enfermagem e psicologia, por exemplo, continuarão sendo examinados presencialmente.

Aulas presenciais
O ministro disse aos representantes de instituições privadas de ensino superior que apoia “radicalmente o retorno [às aulas] com segurança”. “A aula presencial, para mim, é insubstituível. Todos equipamentos e ferramentas são úteis e necessários. A presença do professor e do aluno em sala de aula é algo que, para a construção do saber do aluno, é algo insubstituível”, defendeu Ribeiro.

Congresso
Pela primeira vez realizado em edição virtual e com cerca de 3000 participantes, o tema central desse ano é “Empreendedorismo e Educação Superior: Construindo Modelos Inovadores em Tempos de covid-19”. Na abertura também participaram a presidente do CNE, Maria Helena Castro e dirigentes do Fórum de Ensino Superior Privado. Coordenando os trabalhos, o presidente do Fórum e da Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier, e Marcelo Chucre, Presidente da Linha Direta.

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