22/11/2016

Jornalista da Santa Cecília TV escreve sobre Animais Fantásticos e Onde Habitam

Por #Santaportal em 22/11/2016 às 13:18

CINEMA – O filme Animais Fantásticos e Onde Habitam estreou semana passada e já é sucesso de bilheteria em todo mundo. O longa, que se passa no mesmo universo mágico de “Harry Potter”, tem como protagonista Newt Scamander, que estuda criaturas mágicas e precisa resgatar alguns desses animais que fugiram em Nova York.A direção é de David Yates, e o roteiro da escritora J. K. Rowling.

A jornalista Desirée Soares, da Santa Cecília TV, escreveu uma crítica sobre o filme para o #Santaportal. Confira abaixo:

Quando eu soube, em 2013, da notícia que teria mais um filme no universo de “Harry Potter”, baseado no livro “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, eu fiquei bem animada (como todos os fãs ao redor do mundo). Quando eu soube, em outubro desse ano, que seriam cinco filmes, pensei “acho que J.K. Rowling está indo longe demais”. E realmente está, mas por um bom lado.

O longa tem como protagonista Newt Scamander (Eddie Redmayne),um magizoologista (bruxo que estuda criaturas mágicas) da Inglaterra que chega aos Estados Unidos para devolver uma dessas criaturas ao habitat natural. Só que chegando lá alguns desses animais fantásticos fogem, e Newt começa uma aventura tentando captura-los.

Nessa caçada aos animais que estão espalhados na Nova York dos anos 20 (70 anos antes das histórias de “Harry Potter”), Newt conhece Jacob Kowalski (Dan Floger), um não-maj (uma pessoa que não é bruxa), e Tina Goldstein (Katherine Waterston), uma funcionária do Congresso Mágico dos Estados Unidos. Os dois acabam ajudando Newt na caçada pelos animais fantásticos.

Mas isso é apenas a premissa do filme. “Animais Fantásticos e Onde Habitam” é muito mais profundo. A primeira parte do longa foca nessa caçada aos animais, e é leve e divertida, com o personagem de Dan Floger dando o tom cômico. Mas ao longo da história outros enredos vão surgindo, se tornando o foco e gerando certo suspense.

A partir daí o tom do filme passa a ser mais sombrio, lembrando o visto em “Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2”. Destaque para as atuações dos atores Colin Farrell (Percival Graves) e Ezra Miller (Credence).

Como nos outros filmes do universo mágico de Harry Potter, J.K. Rowling sempre tem uma mensagem a nos dizer. Harry Potter não é apenas sobre “o menino que sobreviveu”. É sobre o poder do amor, fazer as escolher certas, intolerância e preconceito, ganância pelo poder, etc. Com “Animais Fantásticos” não podia ser diferente.

Credence e sua mãe adotiva vivem uma relação abusiva, e o resultado disso não é bom; ele se torna uma pessoa desesperada por atenção e reconhecimento, e isso acaba gerando graves consequências. Por outro lado, vemos uma presidente mulher negra à frente do Congresso Mágico. Empoderamento e representatividade!

Claro que nem tudo é perfeito no filme. Eu esperava mais da personagem Tina Goldstein. Ainda não entendi se a personagem merecia mais destaque ou se a atriz Katherine Waterston que não ficou bem no papel… E isso levou ao fracasso, em minha opinião, o possível futuro romance entre Tina e Newt. Totalmente sem química os dois. Diferente de Jacob e Queenie (Alison Sudol), que formaram um casal bem fofo e conquistaram a torcida do público.

Apesar das pequenas falhas, o filme superou todas as minhas expectativas, e me fez lembrar novembro de 2001, quando eu conheci esse universo bruxo. Passados 15 anos desde o primeiro lançamento cinematográfico e (até então) 8 filmes, posso dizer com certeza que, mais do que nunca, a magia vive, e para a felicidade dos fãs, mais quatro filmes vem por aí, com muito mais história pela frente.

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