Franco revela sentimento ao converter pênalti decisivo: ‘sabia que a responsabilidade era minha’

Por Rodrigo Cirilo em 10/10/2023 às 16:00

Douglas Teixeira/Agência Briosa
Douglas Teixeira/Agência Briosa

Autor do gol, aos 54 minutos do segundo tempo, que deu a vitória para a Portuguesa Santista no primeiro jogo da final da Copa Paulista, no último sábado (7), sobre o São José, em Ulrico Mursa, o meio-campista Franco manteve o índice perfeito em cobranças de pênaltis.

Em entrevista coletiva pós-jogo, o artilheiro do campeonato, que converteu todos os sete pênaltis que cobrou na competição, confessou que alterou o estilo da cobrança devido ao gramado encharcado e a possibilidade de cometer dois toques em uma escorregada.

“Passou um monte de coisa na minha cabeça. Já tinha batido todos os pênaltis, sabia que a responsabilidade era minha, mas a decisão foi um pouco pelo conhecimento do cenário. Pensei: O campo está difícil para bater com um chute forte, porque está escorregadio. Minha batida hoje é deslocando o goleiro.

Além disso, antes de cobrar a penalidade, Franco relatou que se manteve frio e aproveitou da provocação dos atletas adversários durante os aproximadamente cinco minutos entre o pênalti sofrido por Kaio Cristian e a cobrança.

“Fiz a leitura, fui percebendo a confiança dos jogadores. Eles diziam que o goleiro já sabia onde eu bato, isso mais me ajudou do que prejudicou. Também deduzi que ele tinha uma tendência a pular do lado contrário, então eu olhei e consegui deslocar. Se você tem uma decisão e vai nela até o final, a tendência é acertar”.

Dia especial

Franco descreveu que o apoio incondicional da torcida rubro-verde torna a Briosa um clube diferente dos demais, e essa força fez os atletas lutarem por cada lance até o apito final.  

“Foi um dia especial. Os meninos brincam no vestiário que a Briosa é sentimento. Acho que esse calor, tudo que eles fizeram [os torcedores], toda mobilização, não só agora, mas ao decorrer do campeonato, faz a gente sentir. Então, dentro do campo, a gente coloca a mesma energia e mesma vibração”.

Com as inúmeras poças no gramado na segunda etapa, o meio-campista revela que a equipe repetiu a resiliência de outros dois confrontos no campeonato, as vitórias contra o São Caetano e Portuguesa de Desportos, ambas por 1 a 0, com chuva e gol de pênalti.

“O primeiro tempo era um cenário de campo que dava para jogar, a gente tentou, empurrou e criou algumas situações. No segundo tempo, já não dava para jogar, adaptamos ao jogo rapidamente, repetindo algo que já tínhamos feito na primeira fase. O juiz perguntou se a queríamos parar, mas conhecemos o campo e não iria escoar rápido”.  

O segundo jogo da final será no próximo sábado, às 15h, no Estádio Martins Pereira, em São José do Campos. A Briosa pode até empatar para conquistar a taça e o direito de escolher entre a disputa da Copa do Brasil ou do Campeonato Brasileiro Série D da próxima temporada.

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