03/07/2018

Polícia faz reconstituição da morte de mulher assassinada por vizinha por vaga de emprego

Por #Santaportal em 03/07/2018 às 10:51

EM SANTOS -A Polícia Civil faz nesta terça-feira (03) a reconstituição da morte de Érica Oliveira da Silva, em Monte Cabrão, na Àrea Continental de Santos A vítima tinha 24 anos quando foi morta no dia 13 de janeiro por Angélica Cruz, que era sua vizinha. A causa do crime foi motivado por uma vaga de emprego.

A acusada Angélica da Cruz chegou à Delegacia Sede de Santos escoltada pela polícia. A reconstituição foi pedida pelos advogados de Defesa em uma audiência realizada no início do mês passado.Bastante abalados ainda com o crime, os pais, amigos e irmãs de Érika pedem por justiça. Com faixas e cartazes, eles compareceram à Delegacia Sede e pediram que os acusados sejam punidos.

Angélica e Érica discutiram durante dias por causa de uma vaga de emprego. A vítima era assistente administrativa em uma empresa de concreto localizada no bairro Monte Cabrão, onde mora, e a acusada que estava dempregada e queria a vaga a todo custo. Angélica praticou o crime com a ajuda do pai, da madrasta e do irmão, de apenas 10 anos. Juntos, o pai e o irmão teriam segurado Érica para que a assassina desferisse os golpes fatais.

Como foi a briga
A briga entre as vizinhas ocorreu por volta das 19h20 do dia 13 de janeiro, no km 246 da Rodovia Manoel Hipólito do Rego (Rio-Santos). Dona de uma barraca de bananas e jacas em frente de casa e à beira da rodovia, a acusada trabalhava sozinha quando notou a aproximação de Erica e das duas irmãs.

Diante da desafeto, segundo as testemunhas, a acusada proferiu algumas provocações. De cabeça quente com o ocorrido na semana anterior e com aquilo que escutou, Erica foi em direção da assassina. Teve, então, início a confusão.

Dentro de casa, os familiares da agressora correram para a barraca de frutas e envolveram-se na briga. Foi então que o pai e o marido da acusada imobilizaram Erica. Com a faca usada na barraca para o corte das frutas, a mulher aplicou os golpes fatais. Em seguida, ainda com a arma nas mãos, partiu para cima da irmã da vítima e a feriu.

Ao ver as irmãs feridas, a acusada fugiu do bairro, junto com o restante da família. Desesperados, parentes e amigos da auxiliar administrativa acionaram a Polícia Militar e médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Erica e a irmã foram levadas ao Pronto Atendimento Médico (PAM) da Rodoviária, em Guarujá. Contudo, ao dar entrada na unidade, Erica não resistiu às lesões. Já sua irmã, diante da gravidade dos ferimentos, foi transferida para o Hospital Santo Amaro, onde foi submetida a uma cirurgia e depois passou bem.

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