09/10/2024

Dupla é condenada pelo furto de barras de alumínio de loja maçônica em Santos

Por Santa Portal em 09/10/2024 às 05:00

Divulgação
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Acusados de furtar barras de alumínio da grade de segurança da Loja Maçônica Estrela de Santos, localizada na Rua Almeida de Morais, na Vila Mathias, dois homens foram condenados pela Justiça. O delito ocorreu na noite de 24 de junho de 2023.

Em razão da reincidência e dos maus antecedentes, Peterson Luís Monegatto, de 42 anos, teve a pena fixada em dois anos, oito meses e 20 dias de reclusão, em regime inicial fechado, sendo-lhe negada a possibilidade de recorrer em liberdade.

Lucas Evangelista Urias Fernandes, de 30 anos, foi condenado a dois anos de reclusão. Porém, por preencher requisitos legais, esse réu teve a pena privativa de liberdade substituída por duas sanções restritivas de direito e foi expedido o seu alvará de soltura.

A juíza Lívia Maria de Oliveira Costa, da 2ª Vara Criminal de Santos, estabeleceu como penas alternativas a Lucas o pagamento de um salário mínimo a associação beneficente e a prestação de serviços à comunidade ou a entidade pública pelo prazo de dois anos.

“Não restam dúvidas quanto à autoria delitiva. Incontroverso, ainda, que o crime foi praticado em concurso de agentes”, anotou a magistrada ao condenar a dupla por furto qualificado. A sentença foi prolatada no último dia 27 de setembro. Cabe recurso.

Flagrante

Alertados por meio de um telefonema ao número 190 de que dois homens furtaram barras metálicas da loja maçônica e fugiram em direção ao Mercado Municipal, policiais militares prenderam Peterson e Lucas na Rua Campos Melo.

A descrição dos acusados foi informada na ligação, facilitando a ação dos PMs. Com os acusados foram recuperadas as barras de alumínio. Um representante da Estrela de Santos as avaliou em R$ 1 mil, mas disse que o prejuízo da loja maçônica foi de R$ 5 mil.

Autuados em flagrante, os dois acusados optaram pelo silêncio na delegacia. Em juízo, Peterson negou os fatos. Afirmou que caminhava sozinho e se encontrou durante o percurso com Lucas, que já estaria com o material ilícito, cuja procedência ignorava.

Lucas confirmou a versão de Peterson. No entanto, alegou que “achou” as barras de alumínio no chão e em uma lixeira, resolvendo pegá-las. Ele também disse que desconhecia a origem criminosa das peças metálicas. (EF)


Foto: Reprodução
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