Duas cidades da região registram aumento de mais de mil casos de dengue em um ano

Por Marcela Morone em 16/01/2024 às 11:00

Divulgação/Governo do Estado de SP
Divulgação/Governo do Estado de SP

Guarujá e Bertioga foram as cidades da Baixada Santista que mais registraram casos de dengue em 2023. Em comparação a 2022, os municípios tiveram um aumento expressivo de 1463% e 875% nos casos da doença, respectivamente.

Em Guarujá, a Secretaria de Saúde registrou 1.329 casos em 2023, 1.243 casos a mais que 2022, que teve 85 confirmações da arbovirose.

Já em Bertioga, 1.307 casos de dengue foram registrados em 2023, enquanto 2022 teve apenas 37 confirmações.

Santos e São Vicente seguem atrás com os maiores aumentos no registro de casos. São Vicente apresentou um crescimento de 36,9% nas confirmações de dengue, sendo 173 casos da arbovirose em 2022 e 237 em 2023.

Enquanto em Santos, o aumento foi de 31,3%. Em 2022, foram confirmados 396 casos e, em 2023, 520.

Mongaguá e Cubatão foram as únicas cidades da região a registrar queda nos casos da doença. Em 2022, Mongaguá teve 16 casos, enquanto em 2023 o município confirmou 15 registros de dengue. Cubatão registrou 86 casos da doença em 2022 e 76 em 2023.

Questionadas, as Prefeituras de Praia Grande e Itanhaém não informaram os números do biênio ao Santa Portal.

Imunização

O Ministério da Saúde incorporou, no último mês, o imunizante Qdenga no Sistema único de Saúde (SUS). O Brasil é o primeiro país do mundo a tomar a iniciativa.

Segundo a pasta, a vacina não será utilizada em larga escala em um primeiro momento, já que o laboratório fabricante, Takeda, afirmou que tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses.

O único estado que já iniciou a aplicação do imunizante foi Mato Grosso do Sul, por ser considerado uma área prioritária. A vacinação nos demais estados deve iniciar em fevereiro.

Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues mais de 5 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O Ministério da Saúde detalhou, nesta segunda-feira (15), que crianças e adolescentes com idades entre 6 e 16 anos serão prioridades na vacinação.

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