Velório de Padre Chiquinho é marcado pela emoção de fiéis em Santos

Por Santa Portal em 08/12/2021 às 20:00

(Foto: Patrícia Nunes / Santa Cecília TV)
(Foto: Patrícia Nunes / Santa Cecília TV)

O velório do Padre Chiquinho, realizado nesta quarta-feira (8), no Santuário S. Judas Tadeu, ficou marcado pela emoção dos fiéis e amigos que compareceram, além de membros da igreja. A cerimônia teve início nesta tarde, e o sepultamento acontecerá no Memorial Santos.

O corpo foi recebido no santuário sob aplausos e lágrimas, num clima de tristeza e emoção. A diretoria do Santos Futebol Clube enviou uma bandeira do time para ser colocada sobre o caixão, uma homenagem simbólica ao ilustre torcedor.

O padre monsenhor Francisco das Dores Leite, padre Chiquinho, de 89 anos, morreu na manhã desta quarta-feira (8), em Santos. Ele estava internado desde o último dia 17 no Hospital Beneficência Portuguesa, em Santos, após sofrer um mal-estar.

Padre Chiquinho foi pároco da Igreja São Judas Tadeu, no Marapé, desde 1968. Em 2017, foi transferido para a Paróquia Nossa Senhora do Rosário na Pompéia. Nascido em Miracatu, no Vale do Ribeira, em 1932, Chiquinho entrou no seminário aos 11 anos de idade.

Emoção dos fiéis

O bispo emérito de Santos, Dom Jacyr Francisco Braido, falou sobre a convivência com padre chiquinho. “A gente tinha aquela satisfação muito grande de poder intercambiar coisas e experiências da vida, e também colocava esperança de uma vida de muita paz e alegria. Então, para mim, foi uma experiência fantástica e continuo rezando por ele, para que interceda por nós no céu.”

Velório de Padre Chiquinho é marcado pela emoção de fiéis em Santos
(Foto: Patrícia Nunes / Santa Cecília TV)

Para os católicos, ele era mais que um sacerdote, era um amigo que pregava a palavra de Deus com simpatia, carisma e alegria. 

“Ele era meu padrinho de crisma, era uma pessoa da minha família, era um padre que a gente considerava da nossa família, era mais do que um pároco”, disse a professora Andréa Briense.

A dona de casa Leonor Rocha da Silva estava bastante emocionada durante o velório. “Ele era muito amigo nosso, Padre Chico faz parte da nossa família há muitos anos, fez minhas bodas de prata, batizou meus netos, fez primeira comunhão dos meus filhos, ele faz parte da nossa vida”.

Padre Toninho, que desde 2018 assumiu o santuário, diz que o legado de Padre Chiquinho vai além das obras realizadas na comunidade. “Foram tantas realizações, não somente materiais, mas acima de tudo espirituais. Hoje, quantas e quantas pessoas comentam que foram batizadas, fizeram o casamento com ele, então é uma história muito profunda de dedicação pela igreja e para a comunidade. Foi um marco para a vida de todos e de uma maneira especial, aqui no bairro do Marapé”.

O Santuário permanece aberto até às 21h para o velório, e fica na Rua Saturnino de Brito, 112, no Marapé, em Santos. Na quinta-feira (9), o santuário reabre às 6h. A Missa Exequial será às 8h, presidida por D. Tarcísio Scaramussa, SDB, Bispo Diocesano de Santos, e após o sepultamento no Memorial de Santos acontece às 11h.

loading...

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.