Tripulante filipino com malária é internado em hospital de Santos

Por Santa Portal em 06/07/2024 às 13:00

Divulgação
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Um tripulante filipino, de 27 anos, foi internado na Beneficência Portuguesa, em Santos, após ser diagnosticado com malária. O profissional estava em uma embarcação nigeriana, atracada no Porto de Santos, quando começou a se sentir mal, com febre, dor de cabeça forte e fadiga.

Em nota, a Autoridade Portuária de Santos (APS) informou que comunicou aos órgãos competentes um caso positivo de tripulante com malária na embarcação Genco Picardy DUV 29086/2024, proveniente da Nigéria, de onde saiu em 20 de junho.

“Solicitamos para a embarcação realizar a avaliação clínica e testagem dos demais tripulantes e desinsetização da embarcação por empresa. Assim que recebeu email da Anvisa informando o caso, a Autoridade Portuária de Santos fez seu papel como ponto focal de repassar aos órgãos de saúde municipal, estadual e ao terminal de atracação (CLI) a ocorrência de doença a bordo”.

Por fim, a APS se colocou à disposição para facilitar todas as ações dos órgãos de saúde.

Malária

A malária é uma doença infecciosa causada por um parasito do gênero Plasmodium, que é transmitido para humanos pela picada de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles (mosquito-prego). Estes mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno. Portanto, não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir malária diretamente a outra pessoa.

A malária também é conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, além de nomes populares como maleita, sezão, tremedeira, batedeira ou febre. Toda pessoa pode contrair a malária. Indivíduos que tiveram vários episódios de malária podem atingir um estado de imunidade parcial, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma.

Porém, uma imunidade esterilizante, que confere total proteção clínica, até hoje não foi observada. Caso não seja tratado adequadamente, o indivíduo pode ser fonte de infecção por meses ou anos, de acordo com a espécie parasitária.

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