Torcedores do Santos relatam relação sentimental com a Vila Belmiro

Por Rodrigo Cirilo e Vinícius Figo em 11/10/2023 às 16:00

Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC
Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Na véspera de completar 107 anos, a Vila Belmiro esteve presente nas lutas e glórias da história do Santos. Além disso, o Alçapão é berço da paixão dos santistas, que guardam consigo momentos inesquecíveis do clube de coração.

Na família Haddad, por exemplo, o amor pelo Santos emana há mais de 100 anos. Em entrevista à Santa Cecília TV, Arnaldo conta que, ao lado de seu pai, viu de perto o time de Gilmar; Lima, Mauro e Dalmo; Zito, Corvet; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe conquistar títulos e encantar o Mundo.

“Meu pai nasceu em Capibaribe, no interior do Estado, e veio para Santos em 1915. Ele era santista e o DNA passou para mim. O Santos é uma paixão, eu tenho a sorte, a felicidade e o privilégio de ter pego aquele time da década de 60”.

Já Arnaldo Filho, lembra com carinho do Santos do início da década passada. Comandado por Neymar e Ganso, o Peixe conquistou, de 2010 a 2012, três Campeonatos Paulistas, uma Copa do Brasil, uma Libertadores e uma Recopa Sul-Americana.

“Era sócio há algum tempo e sempre enchi o saco do meu pai para comprar uma cadeira. Então, após muito tempo, em 23 de dezembro de 2009, nós compramos as duas por um preço muito bom. Por sorte, no ano seguinte, estourou aquele timaço. Acompanhamos todos os jogos”.

Reprodução/Santa Cecília TV

História parecida com a da família Figo, que carrega o amor pelo Santos há quatro gerações e faz da Vila uma extensão da própria casa. ”Quando a gente vê que sai o jogo e o horário, é presença garantida na Vila. Aqui passamos grandes momentos e emoções. Sentimento que não passa. Recordações que ficam marcadas para a vida”, relata Cláudio Figo Júnior.

Reprodução/Santa Cecília TV

Santista ilustre, Alberto Francisco de Oliveira Júnior, conhecido como Alemão, tem o clube literalmente na pele. O fundador da Sangue Santista cuidou dos bares do Santos de 1984 a 2004, a pedido do presidente da época, Milton Teixeira. Além disso, há 13 anos, ele é proprietário do Bar do Alemão, que fica ao lado da Vila.

“O Santos representa a minha vida, tudo que faço é pelo Santos. Nos domingos sem jogo, fico ali no bar olhando para Vila e sem saber o que fazer. É minha maquininha de viver, o meu coração. Se ele está vivo, também estou. Se ele está parado, eu estou parado”.

Reprodução/Santa Cecília TV

O lateral-direito Júnior Caiçara, assim como outras crianças criadas na Baixada Santista, almejava atuar pelo Santos no Alçãpão. O defensor, que é atleta do Peixe há pouco mais de um mês, descreve que é uma sensação única quando atua no estádio.

“A cada partida que entro no vestiário da Vila, me emociono e me arrepio. Estou realizando o meu sonho e muitos outros, tenho certeza que meus amigos estão feliz por isso. Espero representar muito bem, porque é muita emoção”.

Reprodução/Santa Cecília TV

Assista a reportagem completa abaixo

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