Suspeito de matar e atear fogo em corpo de agente da Fundação Casa é preso em Mongaguá

Por Santa Portal em 03/08/2022 às 22:11

Reprodução/Vade News
Reprodução/Vade News

Um dos suspeitos de matar e atear fogo no corpo de um agente da Fundação Casa foi preso nesta quarta-feira (3), no bairro Parque Marinho, em Mongaguá. A prisão foi realizada por agentes da Delegacia Sede da cidade.

O suspeito, de 34 anos, foi apontado como envolvido na morte do agente socioeducativo Márcio Celestino dos Santos Pereira, de 44 anos, que foi encontrado morto e carbonizado dentro de casa no dia 19 de julho. A casa fica na Avenida Palmeira, no bairro Balneário Verde Mar.

Após a realização de diligências de campo, a polícia identificou dois envolvidos no crime. Munidos de mandados de prisão temporária e de busca e apreensão domiciliar, os policiais se dirigiram ao imóvel situado na Rua das Tainhas, onde foram recebidos pelo primeiro investigado.

Suspeito de matar e atear fogo em corpo de agente da Fundação Casa é preso em Mongaguá
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Ciente do mandado, o homem permitiu a entrada dos policiais na residência e, de imediato, informou o local onde estava o tênis subtraído da vítima no dia do crime. As Diligências prosseguem para a localização do segundo envolvido no latrocínio.

Relembre o caso

Um corpo carbonizado foi encontrado na residência de um agente socioeducativo da Fundação Casa, em Mongaguá, por volta das 20 horas do dia 19 de julho. Os indícios não eram de mero incêndio, mas de assassinato e, provavelmente, roubo, o que caracterizaria latrocínio.

Foi visto fumaça saindo da moradia e um vizinho avisou por telefone parentes do agente socioeducativo Márcio Celestino dos Santos Pereira, de 44 anos, único morador do local. A Polícia Militar também foi acionada e se dirigiu à residência, onde já haviam chegado duas irmãs do funcionário da Fundação Casa.

Apesar de o corpo estar completamente carbonizado e sem a perna direita, do joelho para baixo, as irmãs confirmaram a identidade de Márcio. Ele não possuía deficiência física. A suposta vítima não compareceu à unidade na manhã do dia 20 de julho para trabalhar.

As irmãs sentiram a falta da arma de fogo e do celular do agente, além de sua bicicleta e de dois pares de tênis. A casa estava bastante revirada, principalmente na sala, que não foi atingida pelas chamas. Também havia diversas roupas espalhadas pela residência. Peritos examinaram o imóvel e a investigação é feita pela Delegacia Sede de Mongaguá.

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