Santos confirma primeiro caso de varíola dos macacos

Por Santa Portal em 27/07/2022 às 13:08

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A Vigilância Epidemiológica de Santos registrou, nesta quarta-feira (27), o primeiro caso confirmado de varíola dos macacos em um morador da Cidade. O informe veio do Instituto Adolfo Lutz, responsável por analisar os testes colhidos em todo o Estado de São Paulo.

Segundo informações da Prefeitura, o paciente trata-se de um homem adulto. Ele apresenta boa evolução do quadro de saúde e está isolado em sua residência. A Secretaria de Saúde de Santos segue monitorando o caso confirmado e outros quatro casos suspeitos da doença, que também estão em isolamento domiciliar. 

Com esse caso confirmado de Santos, a região agora totaliza quatro infecções pela varíola dos macacos. Antes, dois casos foram confirmados em Praia Grande e um em Itanhaém. Um paciente de Santos e outro de São Vicente ainda são considerados casos suspeitos, pois aguardam os resultados dos testes clínicos.

O principal sintoma da varíola dos macacos é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus. Outros sintomas são: caroço no pescoço, axila e virilha. 

Quem apresentar estes sintomas deve procurar uma das 32 policlínicas, que atendem das 8h às 16h, ou uma das três Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), que atendem ininterruptamente, para que a Secretaria de Saúde possa fazer o monitoramento. Recomenda-se também o isolamento, evitando o contato com pessoas, por 21 dias.

 A Vigilância Epidemiológica do Município reforça o pedido das medidas de prevenção à varíola dos macacos, tais como: 

– Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;

– Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;

– Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;

– Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;

– Uso de máscaras, protegendo contra gotículas de saliva, entre casos confirmados e contactantes.

É importante destacar que o surto da doença não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.

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