Relembre seis gols e lances históricos do Santos na Vila Belmiro

Por Rodrigo Cirilo e Vinícius Figo em 10/10/2023 às 16:00

Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Divulgação Santos FC
Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Divulgação Santos FC

Em seus quase 107 anos de história, que serão completados na próxima quinta-feira (12), a Vila Belmiro foi palco de gols e lances históricos. Pensando nisso, o Sistema Santa Cecília de Comunicação separou seis momentos que marcaram os torcedores santistas no Templo do Futebol; confira.

Defesas de pênalti de Fábio Costa

Nas oitavas de final da Libertadores de 2003, o Santos se classificou nos pênaltis, por 3 a 1, após empatar em 4 a 4 no Estádio Centenário, no Uruguai, e em 2 a 2 na Vila Belmiro. As três defesas do goleiro Fábio Costa nas penalidades marcaram Walmir Lopes, assessor de imprensa do Peixe na época.

“Foi um dos jogos mais emocionantes que eu presenciei na Vila. Naquele jogo, a gente esqueceu o lado profissional, todo mundo chorando, mesmo aqueles que não eram diretamente envolvidos”.

Canhão da Vila

O estádio está no apelido de seu terceiro maior artilheiro, Pepe, o Canhão da Vila. O ponta-esquerda, que atingia até 122 km/h em seus chutes, balançou as redes do Alçapão em 152 oportunidades. De acordo com Guilherme Guarche, historiador do Santos, a alcunha veio no jogo do título do Campeonato Paulista de 1955, contra o Taubaté.

“O Santos ganhou por 2 a 1, e o segundo gol foi do Pepe. Ele desferiu um petardo de fora da área e, após isso, a imprensa começou a ver a potência do chute dele”, explica. “Os torcedores mais antigos relembram: Vi você fazer muito gol de falta, realmente era o Canhão da Vila. Fico feliz com isso, me sinto privilegiado. Sinceramente, acredito que não teve ninguém igual”, completa Pepe.

Gol de placa

O gol 10 mil do Santos, assinalado pelo lateral-esquerdo Dutra, na vitória sobre o Bahia, por 3 a 1, no Campeonato Brasileiro de 1997, rendeu até placa. O defensor finalizou do meio de campo, encobrindo o goleiro adversário.

Golaços de Neymar

Autor de inúmeras pinturas na vila e campeão do prêmio Puskás, Neymar impressionou até torcedores de outros clubes. O jornalista Guilherme Esron, por exemplo, confessa que, desde a vitória sobre o Internacional, por 3 a 1, na Libertadores, com hat-trick do craque santista, assiste todos os jogos do Peixe.

“O segundo é um dos gols mais bonitos que já vi. É o que me faz acompanhar o Santos até hoje, essa irreverência que os Meninos da Vila trazem para os jogos. Por isso que amamos o futebol, porque ele é capaz de fazer a gente gostar até de times rivais”.

Bico da Vergonha

O chutão para fora do meio-campista Giovanni na saída de jogo após o terceiro gol do Corinthians, em pênalti duvidoso, na derrota santista por 3 a 2, no Campeonato Brasileiro de 2005, foi aplaudido pelos torcedores do estádio.

Na primeira partida, o Santos bateu o rival por 4 a 2. No entanto, o clássico alvinegro foi remarcado por conta do escândalo da Máfia do Apito, que anulou 11 jogos da competição. “Ganhamos o jogo em campo, queriam fraudar a favor do Corinthians, mas vencemos. Então, não tem porque voltar essa partida”, desabafou Giovanni na época.

O goleiro maior que o gol

Até hoje, a atuação de Rodolfo Rodríguez, contra o América, de São José do Rio Preto, no Campeonato Paulista de 1984, é recordada quando um goleiro realiza uma sequência de defesas, assim como nas três finalizações que o uruguaio defendeu.

“É um orgulho que vai ficar para sempre. Todo jogador que joga no Santos tem que ficar muito agradecido por vestir essa camisa e poder jogar na Vila Belmiro, que é como o céu, o templo do futebol mundial”, relata.

Assista a reportagem completa abaixo

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