PM acusado de tentar matar Solange Freitas é expulso da corporação
Por Allan Moraes em 06/11/2023 às 11:16
O policial militar (PM) rodoviário Gustavo de Souza Militão Pavlik, réu do atentado contra a deputada estadual Solange Freitas (União Brasil) em 2020, foi expulso do 1º Batalhão de Polícia Rodoviária, conforme publicação do Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (6). O ex-policial havia retornado às suas atividades em outubro deste ano, mesmo após sua condenação em setembro de 2022.
O retorno do PM às atividades se deu após sua defesa conseguir uma progressão da pena, causando indignação em Solange Freitas, que afirmou que cobraria as autoridades para que o ex-policial não saísse impune.
Em nota ao Santa Portal, a deputada informou “estar feliz porque a justiça está sendo feita”. “Aos poucos, mas está sendo feita. Um homem condenado por tentativa de homicídio não pode voltar à PM, uma instituição tão séria. A minha indignação e a minha luta é para se ter justiça não apenas no meu caso, mas em todos que sofrem violência e lutam contra a impunidade”.
Relembre o caso
Em outubro deste ano, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que não houve “equívoco administrativo” em reestabelecer o cabo Gustavo de Souza Militão Pavlik.
De acordo com Derrite, apenas a condenação criminal levaria à condição da inatividade temporária do PM.
Ainda de acordo com Derrite, o caso foi colocado diante da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que se manifestou no sentido de manter Pavlik no serviço policial até que fosse efetivamente excluído das fileiras da corporação por sentença irrecorrível, o que aconteceu no último dia 1º.
A reintegração de Pavlik foi parcial, ou seja ele não poderia ser empregado em atividades operacionais, trajar o uniforme da PM e, de acordo com a regulação institucional interna, estaria limitado e exercer apenas serviços administrativos.
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