Peixe com duas cabeças é encontrado em praia de SV

Por Vanessa Ortiz em 17/03/2022 às 06:00

Arquivo pessoal/Claudinei Antônio Ribeiro Nunes
Arquivo pessoal/Claudinei Antônio Ribeiro Nunes

Um peixe com duas cabeças foi encontrado em uma praia de São Vicente, na manhã desta quarta-feira (16). O animal ‘diferente’ chamou a atenção de um ajudante geral, que trabalhava no local, e decidiu parar para fotografá-lo. A hipótese é de que seja um bagre, conforme explicou o biólogo marinho, Douglas Rey dos Santos, no entanto, não é possível dar certeza devido a qualidade das fotos.

Em entrevista ao Santa Portal, o ajudante geral da prefeitura, Claudinei Antônio Ribeiro Nunes, contou que o encontro ocorreu próximo à Ilha Porchat, enquanto fazia a limpeza da praia, recolhendo diversos materiais da areia. Em determinado momento, ele percebeu o peixinho, já morto, na parte rasa da água. Ele chegou a pegá-lo nas mãos e fotografá-lo.

“A gente recolhe materiais plásticos, madeiras. De vez em quando, a gente encontra alguns bichos. Ali é uma parte que, em ressaca, a maré joga os detritos, e até redes com peixes presos, siris mortos. Mas esse é muito diferente”, explica. Pelas imagens, é possível ver que o peixe é pequeno, e tem duas cabeças presas ao tronco, sendo uma delas bem maior que a outra.

Arquivo pessoal/Claudinei Antônio Ribeiro Nunes

Mesmo trabalhando há 25 anos na praia, o ajudante geral ressalta que nunca tinha visto um animal tão diferente e que chamasse tanto a atenção quanto esse. “É um peixe diferente, né? Com duas cabeças, eu nunca vi, mesmo que seja um peixe comum. Com essa transformação, é novidade”, afirmou o ajudante.

O biólogo Douglas afirma que, aparentemente, se trata de um filhote de bagre, apesar de não poder cravar se é de fato essa espécie, pois na foto não há muita nitidez. A possibilidade é de que seja um peixe siamês, sendo dois nascidos de um ovo só.

“É uma anomalia, não tem como caracterizar exato, mas elas são mais comum em locais poluídos. Eles parecem estar ligados pelo estômago até a cauda. Não vivem muito, pois irão ter alteração fisiológicas, e mecânicas. Podendo não sobreviver ao nascimento, ou morrer dias após por dificuldade em se alimentar”, finaliza.

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