14/04/2020

"Os grandes hotéis serão mais impactados", Heitor González, presidente do SinHoRes

Por Ted Sartori/#Santaportal em 14/04/2020 às 12:06

CORONAVÍRUS – Heitor González, presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares da Baixada Santista (SinHoRes), conversou com o #Santaportal e abordou os problemas vividos pelo setor em razão da pandemia de coronavírus.

Quantos estabelecimentos a região (Baixada Santista e Vale do Ribeira, as quais o sindicato abrange) possui, entre hotéis, apart-hotéis, motéis e hostels? Quais são as cidades da região que possuem mais estabelecimentos dessa natureza?
O SinHoRes representa hotéis, restaurantes, bares e similares das nove cidades da Baixada Santista e do Vale do Ribeira. Assim representa qualquer empresa regulamentada como meio de hospedagem. Assim como empresas do varejo que manipulam alimentos e bebidas. Entre apart-hotéis, pousadas, motéis e hostels a nossa região soma quase 900 estabelecimentos sendo que maior parte deles está nas cidades Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande.

Como sobreviver diante de tantos eventos cancelados neste ano em razão do coronavírus? É possível? Ou só seria viável reabrir no próximo ano?
A situação dos hotéis é bem mais complicada, pois os restaurantes e bares ainda encontraram no delivery uma esperança, e entendemos que a retomada não será tão dura quanto a dos hotéis. Diferente dos hotéis que estão sendo fortemente impactados com esta crise. Já é sabido que a maior parte da receita dos estabelecimentos locais é gerada no período do verão, outra parte nas férias de inverno, que foram adiadas, e outra parcela no turismo de negócios, que movimenta em maior escala as cidades de Santos e Guarujá. Já sabemos que todos encontros empresariais foram canceladas durante este período, e imaginamos que a retomada será mais lenta. Diante deste cenário, os hotéis estão negociando e organizando suas contas, em busca de uma alternativa. Após realizar o balanço financeiro, alguns estão optando por fecharem as portas e abrirem apenas no próximo ano para a temporada de verão, e outros estão em busca alternativas para retomarem o quanto antes. As decisões são individuais, pois diversos fatores são analisados.

O que é preciso analisar para chegar à conclusão se um estabelecimento assim deve permanecer aberto ou fechado neste ano? Há alguma ajuda por parte do sindicato nesse sentido?
Estamos indicando que a categoria analise todos os custos, faça uma projeção dos próximos meses, para definirem qual estratégia seguirão. Os grandes hotéis serão mais impactados e por isso estão mensurando todas as possibilidades, para que não venham a fechar as portas de forma definitiva. Já as pequenas empresas contam com o suporte do sindicato para enfrentar este momento analisando todas as medidas necessárias.

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