20/05/2022

Operação policial combate invasões e construções irregulares em Santos

Por Santa Portal em 20/05/2022 às 21:31

(Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental)
(Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental)

Uma operação conjunta entre forças de segurança da Baixada Santista começou nesta quinta-feira (19) para combater invasões e construções irregulares em áreas de preservação ambiental. No primeiro dia, foram vistoriadas seis áreas invadidas com construções sem autorização em Santos.

Além da Polícia Militar Ambiental, participam da operação com a Secretaria de Meio Ambiente a Guarda Municipal de Santos, Força Tática e Rocam do 6º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I).

Operação policial combate invasões e construções irregulares em Santos
(Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental)

Nos dois primeiros locais vistoriados, foram encontrados em terrenos desmatados, no bairro Alemoa, duas construções irregulares, que estavam impedindo o crescimento da vegetação nativa. As submoradias feitas de madeira estavam inacabadas. No momento da vistoria, não havia nenhum responsável pelos terrenos no local. Como ambos terrenos estavam abandonados e sem moradores, as construções foram demolidas. 

Um outro terreno na zona de amortecimento do Parque Estadual Xixová-Japuí foi encontrado, com mais uma moradia de madeira, que desta vez estava acabada e habitada. Foi feito contato com o morador, e foi registrado um boletim de ocorrência pela Polícia Militar Ambiental, já que a construção estava impedindo a regeneração da floresta nativa. Uma outra ocorrência similar também foi registrada, em que no local, funcionava um bar próximo à região de mangue.

Operação policial combate invasões e construções irregulares em Santos
(Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental)

Duas casas de alvenaria em áreas irregulares foram encontradas habitadas, e dois BOs foram registrados.

De acordo com a PM Ambiental, as áreas são de preservação permanente e zona de amortecimento do Parque Estadual Xixová-Japuí, além de serem próximas ao curso d’água do Rio Casqueiro, que por lei precisa estar a 100 metros de construções. 

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