Novo CEO do Santos destaca a base: "Quero ver os jogadores primeiro jogando aqui"
Por Gustavo Sampaio em 27/06/2024 às 16:00
Novo CEO do Santos, Paulo Bracks foi apresentado nesta quinta-feira (27), na Vila Belmiro. Na apresentação, o executivo falou sobre as categorias de base do clube e explicou seus planos para os jovens santistas.
O dirigente elogiou as categorias de base do time, e deixou clara a sua intenção de dar espaço e desenvolver as promessas do Peixe ao invés de saídas precoces à Europa.
“Sempre foi a menina dos meus olhos (base), desde meus trabalhos no América-MG, Inter-RS e Vasco. A base é o início e ao mesmo tempo o sustento. O Santos sempre produziu e formou muitos jogadores de altíssimo nível pro futebol mundial. Eu quero ver esses jogadores primeiro jogando aqui, para depois virarem ativo e serem negociados ou não para o exterior. Vai ser uma imersão muito grande minha dentro da base e da transição. Dar condições aos atletas para serem formados aqui dentro e performarem aqui dentro, meu objetivo é que possam performar aqui dentro”, disse.
Bracks também citou jogadores que acompanhou em trabalhos recentes. O dirigente trabalhou com Vitor Roque e Arthur no América-MG; o lateral Vinicius Tobias no Internacional; já no Vasco, o executivo acompanhou as estreias de Andrey e Gabriel Pec.
O gestor também explicou como ele pretende começar o trabalho com a base no Santos, implantando etapas de preparação para os jovens.
“Ao identificar o jogador eu tenho um projeto que vou apresentar para o comitê e para o presidente que é da análise de cada atleta. Um trabalho específico de desempenho e de valência de cada jogador. Que eu não vejo na maioria dos clubes. Trabalhar as fraquezas e as forças, desenvolver esse jogador dentro de um universo de um centro de treinamento, não só com a camisa mas com as estruturas e fazer o trabalho de projeção desse jogador para que ele possa ser um atleta profissional com a camisa do Santos”, destacou.
Bracks também ressaltou como é a diferença no trabalho com um jogador em formação e em jogadores já formados em outros clubes.
“O trabalho com atleta de base é um trabalho que exige muito mais dedicação do que com o atleta já formado, com pico de performance com 25, 26 anos. Ele é um atleta que precisa ter uma precisão muito maior do que o atleta que já percorreu outros clubes e tiveram sua formação concluída. O meu trabalho vai ser muito em cima de atletas que vão apresentar ao clube profissional a serem atletas de alto nível. A categoria de base tem metas de título, mas pra mim o título da categoria de base é criar um jogador que pode performar no profissional. Sempre foi assim nos clubes em que trabalhei e espero que seja assim também”, finalizou.