06/03/2020

MP do Paraguai não acusará Ronaldinho por documentos falsos

Por ANSA em 06/03/2020 às 10:11

RONALDINHO – O Ministério Público (MP) do Paraguai não processou o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, no caso de falsificação de documentos. A promotoria concluiu que ambos “foram enganados em sua boa fé”.

Segundo as autoridades do país, os dois admitiram o erro e ficaram livres do processo através do “critério de oportunidade”, um recurso presente no Código Penal do Paraguai. Ele é utilizado quando os suspeitos admitem que cometeram um crime e não possuem antecedentes criminais em solo paraguaio.

“[Ronaldinho e seu irmão] Foram surpreendidos em sua boa fé ao receberem documentos paraguaios apócrifos de conteúdo falso. O senhor Ronaldo Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho, aportou vários dados relevantes para a investigação e atendendo a isso, foram beneficiados com uma saída processual que estará a cargo do Juizado Penal de Garantias”, disse o promotor Federico Delfino.

As autoridades, no entanto, acusou três pessoas pelo caso. Uma delas foi o empresário Wilmondes Sousa Lira, tido pela defesa do ex-craque como o responsável pelos documentos falsificados, já as outros foram María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero. O MP paraguaio já pediu a prisão preventiva de Wilmondes.

Tudo começou nesta quarta-feira (4), quando o ex-atleta e o seu irmão ficaram sob custódia em um hotel onde estavam hospedados na capital Assunção. Segundo o Ministério do Interior do Paraguai, as autoridades do país fizeram uma busca no quarto de Ronaldinho e acharam os documentos adulterados.

O ex-craque brasileiro foi ao Paraguai para participar de dois eventos. Segundo o jornal “ABC”, um deles foi a inauguração de um programa social, já o outro era o lançamento de um livro sobre sua história que será comercializado no país.

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