28/03/2016

Movimento Sindical da Baixada Santista faz greve de conscientização a partir de hoje

Por #Santaportal em 28/03/2016 às 09:25

ECONOMIA – O movimento sindical da Baixada Santista inicia hoje (28) uma mobilização com o objetivo de sensibilizar a população sobre os impactos da crise econômica na vida dos trabalhadores.O evento com o tema “Movimento em Defesa da Economia e do Emprego na Preservação da Sociedade” e ocorre na Praça Mauá, em Santos, a partir das 9 horas.

A iniciativa é fruto de uma ação articulada pelo Conselho Sindical Regional da Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira (CSR), que reúne cerca de 100 entidades de trabalhadores e representantes locais das centrais sindicais.

Na avaliação do coordenador do Grupo de Trabalho do CSR e presidente do Sindicato dos Urbanitários de Santos e Região (Sintius), Carlos Alberto de Oliveira Cardoso, o Platini, a mobilização é necessária para que os cidadãos possam reagir à crise econômica que afeta o Brasil. A gravidade da situação fica evidente ao observar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 2014, a Baixada Santista fechou 4.598 postos de trabalho formais. Em 2015, foram 15.704 vagas a menos, ou seja, um número mais de três vezes maior do que o ano anterior.

“A maioria dos trabalhadores está sendo sacrificada em nome de uma minoria privilegiada. Não aceitaremos pagar essa conta mais uma vez. Os efeitos perversos da atual situação é sentido no dia a dia das famílias. Não podemos aceitar calados a ameaça de retirada de direitos trabalhistas e de cortes salariais, bem como o aumento do desemprego”, destacou Platini.

Reivindicações
Segundo o diretor do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista, Fábio José Rodrigues de Mello, a população receberá durante o evento um panfleto com uma pauta de dez reivindicações para o País voltar a crescer e a gerar mais empregos. A garantia dos direitos trabalhistas, a queda do Fator Previdenciário, o fim da terceirização e a redução da jornada de trabalho para 40 horas – sem redução de salários – são alguns dos pleitos.

“Esse é o início de um trabalho de unidade sindical da Baixada Santista. Pretendemos com esses atos conscientizar a população sobre a necessidade de ela estar mobilizada contra as injustiças e lutar para ter uma vida digna. Os trabalhadores precisam ser ouvidos porque temos propostas concretas para superar a crise”, frisou Mello.

Na questão econômica, o movimento sindical cobra a redução das altas taxas de juros – que imobilizam os investimentos produtivos no País –, a taxação das grandes fortunas e mais investimentos em áreas vitais para a população, como saúde, educação, habitação e mobilidade urbana.
Os trabalhadores pedem ainda o cancelamento da Lei Antiterrorismo, que criminaliza as lutas dos movimentos sindicais e sociais, e fazem a defesa para que a riqueza oriunda da exploração do pré-sal não fique nas mãos das empresas estrangeiras.

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