Mostra Viva Pagu, de Lúcia Teixeira, estará no Teatro Municipal, durante o Festa

Por Santa Portal em 23/08/2024 às 16:00

Divulgação
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Tem início, nesta sexta-feira (23), o Festival Santista de Teatro – Festa 66, e uma de suas idealizadoras, Patrícia Galvão (Pagu), será homenageada em uma exposição, com curadoria de sua biógrafa, a escritora Lúcia Teixeira. Lúcia, que é presidente da Unisanta e do Semesp, tem quatro livros publicados sobre a musa do modernismo, sendo o mais recente, Os Cadernos de Pagu- manuscritos inéditos de Patrícia Galvão, que também será lançado durante do Festa 66.

A exposição Viva Pagu, aberta ao público de hoje até 1º de setembro, no Teatro Municipal Braz Cubas, traz cartas, manuscritos e fotografias inéditas da musa modernista. São imagens que resgatam vida e obra de Patrícia Rehder Galvão, Pagu (1910-1962), participante da terceira geração do Modernismo brasileiro, jornalista, política militante, romancista, desenhista e poeta, incentivadora da Cultura e mulher precursora em várias áreas.

Dividida em três atos, a exposição apresenta Pagu destrinchando silêncios e, no mínimo, intrigando seu interlocutor. Em destaque, a realidade brasileira dos anos 1920 aos anos 60, com suas tensões políticas e manifestações culturais e seus reflexos nos dias de hoje. É baseada na trilogia Pagu, de Lúcia Teixeira: Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão; Pagu- Livre na imaginação, no espaço e no tempo e Croquis de Pagu e no último livro, Os Cadernos de Pagu-manuscritos inéditos de Patrícia Galvão.

O primeiro ato registra o surgimento no Modernismo Antropofágico; o segundo aborda a militância política, a entrega total a uma causa; o terceiro mostra a jornalista antenada com o novo, a militância cultural, o amor à arte, à literatura e ao teatro. As frases que designam cada ato foram retiradas de poema de Patrícia Galvão.

Lúcia explica a proposta: “As peças que compõem cada ato – na maioria inéditas – discursam, dialogam e contrastam entre si, fazendo aparecer as múltiplas Patrícias. São memórias, textos, depoimentos, cartas, narrativas, manifestações literárias, rastros de Pagu e de seus companheiros de viagem, registros minuciosos – inclusive informes reservados e prontuários do Deops. Retratam o rico itinerário de Pagu, que riscou fronteiras desconhecidas, definiu abismos e atravessou continentes. E servem também para construir um perfil da intelectual transgressora que marcou a vanguarda do século 20”.

Ficha Técnica

Curadoria: Lúcia Maria Teixeira
Fotografia: Roberto Konda
Designer Gráfico: Alexandre Rodrigues
Acervo Lúcia Teixeira/Centro Pagu Unisanta

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