11/06/2015

Morre lendário ator britânico Christopher Lee aos 93 anos

Por #Santaportal em 11/06/2015 às 10:39

LUTO NO CINEMA – O lendário ator britânico Christopher Lee, de 93 anos, morreu no domingo (7), após mais de três semanas internado em um hospital de Londres, na Inglaterra, onde se tratava de insuficiência cardíaca e respiratória. Ainda de acordo com o periódico inglês “The Telegraph”, a viúva da lenda optou por manter a morte em sigilo até a manhã de quinta-feira (11) para avisar os familiares antes.

Christopher Lee fez cinema desde os anos 40 até os dias atuais, o que é impossível não conhecê-lo. Além de interpretar por mais de uma década o vilão mais conhecido do mundo, o vampiro Drácula, ele participou também de três das mais rentáveis sagas da história das telonas – James Bond, como Scaramanga em 007 Contra o Homem da Pistola de Ouro (1974), Star Wars, como o Conde Dooku em O Ataque dos Clones (2002) e A Vingança dos Sith (2005), e nas trilogias O Senhor dos Anéis, como o mago branco Sarumam, papel repetido também nos três filmes de O Hobbit.

Christopher Lee nasceu em Londres em 27 de maio de 1922. Seus primeiros trabalhos como ator são dos anos 1940, mas foi na década seguinte que ele se tornou uma estrela.

Entre tantos trabalhos, Christopher Lee atuou em alguns dos principais filmes do diretor Tim Burton, com quem construiu grande amizade. Ele esteve em A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999), o remake de “A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005), na pele do pai de Johnny Depp, Sombras da Noite (2012), além de emprestar sua “inigualável” voz para a animação A Noiva Cadáver (2005) e para uma personagem em CGI de Alice no País das Maravilhas (2010).

Além de cinema, Lee era considerado um “velho nerd”, sempre ligado às principais publicações, incluindo a obra de J. R. R. Tolkien O Senhor dos Anéis. Ele também era fã de heavy metal e, além de participar de diversas músicas com bandas famosas como Rhapsody, por exemplo, em 2013 gravou seu próprio álbum: Metal Knight.

Lee participou de 68 filmes ao longo da carreira. Em 2009, ganhou o título de Cavaleiro Real pela Rainha da Inglaterra. Ele foi voluntário em apoio ao exército Finlandês durante a Guerra de Inverno contra a União Soviética, entre os anos 1939 e 1940.

Em 2011 recebeu o prêmio Bafta, o Oscar inglês, pelo conjunto da obra. Ao ser homenageado, já com quase 90 anos, afirmou que jamais se aposentadoria. “Odeio ser um ídolo. Como dizia o querido ator Boris (Karloff, também ator), não vou pendurar as chuteiras até morrer”, disse.

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