Ministro Ernesto Araújo viaja ao EUA para evento sobre liberdade religiosa
Por #Santaportal em 05/02/2020 às 12:35
POLÍTICA – Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, chega hoje a Washington, nos Estados Unidos, para participar do lançamento oficial da Aliança de Promoção da Liberdade Religiosa Internacional. Participam também do evento representantes dos Estados Unidos, Polônia e Hungria – nações com as quais o Brasil tem estreitado relações desde o início do mandato do presidente Jair Bolsonaro.
O comunicado da viagem de Ernesto Araújo foi feito na tarde da última terça-feira, em Brasília, após encontro bilateral com o chanceler polonês Jacek Czaputowicz. No anúncio conjunto, os dois países afirmaram que têm princípios e valores comuns como liberdade, democracia e economia de mercado. O documento lembra que as relações bilaterais completam 100 anos em 2020 e que há cerca de dois milhões de brasileiros com origem polonesa.
E deixaram claro que os dois países estão comprometidos a trabalharem juntos para fortalecer suas ?identidades nacionais?. ?O Brasil e a Polônia estão profundamente comprometidos com a liberdade religiosa no mundo? diz um trecho do texto. No documento também é citada as discussões que aconteceram na 74ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, quando participaram de um seminário sobre liberdade religiosa com a presença de líderes como Donald Trump, presidente dos EUA.
Após a visita, o presidente Jair Bolsonaro comunicou que ainda este ano irá a Polônia, país que desde 2015 pelo Partido da Lei e Justiça (PiS), que chegou ao poder no auge da crise migratória e foi reeleito ano passado. O país tem 40 milhões de habitantes e é a quinta economia da União Europeia.
Em maio de 2019, Ernesto Araújo visitou a Polônia, a Hungria e a Itália, onde há movimentos conservadores e nacionalistas, com os quais o governo brasileiro se identifica. A viagem foi antecedida por outra de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos do presidente, que na época afirmou estar em uma missão para “reforçar a cruzada contra o socialismo no mundo”.
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