Ministro Marcos Pontes destaca produção nacional de vacinas em palestra na Unisanta

Por Marcela Ferreira em 11/02/2022 às 22:48

Reprodução/YouTube
Reprodução/YouTube

Em aula magna realizada na Unisanta nesta sexta-feira (11), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação e astronauta, Marcos Pontes, falou sobre os investimentos na área tecnológica no Brasil, e afirmou que o país passará a produzir vacinas totalmente nacionais em breve, graças a um investimento feito pela pasta.

A aula magna começou com apresentações ao ministro, e com falas da direção superior da Universidade Santa Cecília. A reitora da Unisanta, Sílvia Teixeira Penteado, a presidente da Unisanta, Lúcia Teixeira e o presidente do Conselho de Administração da Unisanta, Marcelo Teixeira, fizeram apresentações ao astronauta e ministro.

Professores e diretores dos cursos de Engenharia, e outras autoridades estiveram presentes, além do diretor-presidente da Fundação Parque Tecnológico de Santos, Rogério Vilani, representando o prefeito de Santos, Rogério Santos.

Durante a aula magna, Marcos Pontes falou sobre sua persistência em seguir seus sonhos, a fim de alcançar seus objetivos, saindo de Bauru, onde nasceu, até se tornar o primeiro astronauta brasileiro.

“Muita gente passa a vida esperando oportunidades. Se você ficar confortável, certamente a oportunidade não vai passar. Se você quer ter oportunidades, crie oportunidades, se exponha, tem que correr atrás”.

Sobre a Universidade, ele parabenizou a Unisanta pela iniciativa, e afirmou que o local é “sagrado”. “A escola é o lugar mais importante do país, e isso é bom sempre ter em mente, porque se não houver uma boa escola, a gente não tem nenhuma outra carreira”, disse.

Vacinas

Após discorrer sobre sua história de vida, o ministro revelou que, graças ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o Brasil passará, neste ano, a ser independente na produção de vacinas para qualquer doença, por conta da implementação do Centro Nacional de Vacinas.

“Vou dar uma boa notícia. Saibam que o Brasil, a partir deste ano é independente, soberano, autossuficiente na produção de vacinas para qualquer coisa. Eu tinha a ilusão de que o Brasil era um grande produtor de vacinas, mas nunca foi, nunca produziu nenhuma vacina para seres humanos. A gente sempre importou, envasou e distribuiu vacinas muito bem, mas produzir a tecnologia das vacinas, a gente nunca fez. Agora, a gente faz. Esse é o maior legado que o Ministério está deixando para o país”, explicou.

Ele ainda completou que isso ajudará o país a se preparar para o surgimento de possíveis novas doenças. “Isso não significa só vacina para a covid-19, é bom a gente ter o pé no chão para saber que outras pandemias virão, e temos que estar melhor preparados. Doenças negligenciadas como dengue, zika, chikungunya, a gente precisa fazer [a vacina] aqui e produzir nota fiscal no Brasil, porque temos um Centro Nacional de Tecnologia de Vacinas.”

O ministro, que é o primeiro astronauta brasileiro, contou também sobre sua experiência ao ser convocado pela Nasa, e estimulou os alunos dos cursos de graduação e doutorado da Unisanta a perseguirem seus objetivos com afinco.

loading...

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.