Garçom que executou colega com 4 tiros em pizzaria roubou R$ 75 e continua foragido

Por Santa Portal em 11/08/2024 às 12:05

Reprodução
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Acusado de executar com quatro tiros um colega dentro do restaurante Pipa, no Gonzaga, em Santos, às 19h40 de sábado (10), o garçom Rafael Pereira da Silva, de 36 anos, ainda tem o paradeiro ignorado pela polícia. Antes de fugir, ele pegou a quantia de R$ 75,00 que estava no caixa do estabelecimento, segundo informou o gerente. A motivação do homicídio é investigada, conforme boletim de ocorrência.

O número de tiros contra o também garçom Ricardo Santana dos Santos, de 49 anos, só não foi maior porque o cozinheiro do restaurante segurou o revólver que era empunhado por Rafael e conseguiu tomá-lo. Antes de ter a arma arrancada das mãos, o acusado acionou mais uma vez o gatilho, mas ele travou. O autor dos disparos pediu para a testemunha devolver o armamento, alegando que precisaria devolvê-lo e dando a entender que alguém lhe emprestou.

O revólver é um Rossi calibre 38. Com quatro cápsulas deflagradas e duas intactas, ele foi entregue pelo cozinheiro aos dois policiais militares que chegaram primeiro no Pipa, localizado no número 59 da via mais gastronômica da Cidade, a Rua Tolentino Filgueiras. No local também compareceram equipes da Central de Polícia Judiciária (CPJ) e do 7º DP, tendo à frente o delegado João Octávio de Almeida Ribeiro de Mello.

Ricardo levou um tiro na cabeça e três nas costas, falecendo no restaurante, conforme constataram equipes de resgate do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Apesar de haver vários clientes no local, as únicas testemunhas relacionadas pela polícia, por enquanto, são o cozinheiro e o gerente. O Pipa ainda disponibilizará imagens de suas câmeras de segurança às investigações.

Advogado do restaurante, Octávio Rolim disse ao Santa Portal que o estabelecimento está providenciando o armazenamento das imagens das câmeras em um pen drive para entregá-lo à Polícia Civil provavelmente na segunda-feira (12). Em relação ao crime, declarou que não se sabe se o motivo foi eventual desavença antiga entre os garçons ou um desentendimento ocorrido na própria hora dos tiros.

Os relatos iniciais dão conta de que os primeiros tiros foram disparados nos fundos do restaurante. Na sequência, Ricardo correu em direção ao salão do Pipa, sendo atingido novamente antes, na altura da cozinha. Com base nessas informações, o caso foi registrado preliminarmente como homicídio qualificado pelo motivo fútil e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de roubo. (EF)

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