04/10/2023

Fluminense vira em 6 minutos sobre o Inter no Beira-Rio e vai à final da Libertadores

Por André Martins e Marinho Saldanha/Folha Press em 04/10/2023 às 23:46

Marcelo Gonçalves/Divulgação FFC
Marcelo Gonçalves/Divulgação FFC

O Fluminense está na final da Libertadores com uma virada histórica. O clube tricolor venceu o Inter por 2 a 1, nesta quarta-feira (4), no Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), e avançou com 4 a 3 no placar agregado. John Kennedy e Cano fizeram os gols da classificação, aos 36′ e aos 42′ do segundo tempo. Mercado fez o gol do time da casa, aos dez da etapa inicial.

Valencia perdeu duas chances sozinho no segundo tempo, quando o placar ainda estava 1 a 0 para o Colorado.

O Fluminense segue vivo no sonho do título inédito. A equipe retorna à final após 15 anos e busca seu primeiro título da Libertadores.

A grande final será disputada em 4 de novembro, no Maracanã. O adversário será o vencedor do duelo entre Palmeiras e Boca, que será definido nesta quinta-feira (5) – o jogo de ida, na Argentina, terminou empatado por 0 a 0.

As duas equipes voltam a campo no domingo (8) e têm clássicos pela frente no Brasileiro. O Fluminense recebe o Botafogo, e o Inter encara o Grêmio – ambos os jogos começam às 16h (de Brasília).

Herói sai do banco e comanda virada

O Inter assumiu as rédeas da partida no início. Empurrados pelos mais de 50 mil torcedores no Beira-Rio, os donos da casa marcaram alto, forçando erros na saída de bola e sem deixar o adversário passar do meio de campo – no estilo característico de Coudet.

O Fluminense tentou acalmar o ritmo, mas levou um gol cedo após tropeço em bola parada. Fábio esbarrou em Nino ao sair em cobrança de escanteio, foi ao chão e o gol ficou escancarado para Mercado inaugurar o placar. A estratégia da pressão deu certo, mesmo que por vias tortas.

Os visitantes passaram a controlar a posse, e o Inter respondia em contra-ataques. O clube tricolor das Laranjeiras girava a bola, buscando por brechas no bloqueio colorado, enquanto os mandantes recuaram e apostavam na velocidade. O Fluminense, no entanto, não levou perigo de fato.

Diniz mudou no intervalo e o time voltou com outra postura para o segundo tempo. A equipe ficou mais ofensiva com as mudanças, com Marcelo flutuando pelo meio de campo, mas também passou a ceder mais espaços.

Valencia perdeu duas chances de ampliar, e a estrela de John Kennedy brilhou. O atacante saiu do banco, marcou o primeiro gol e deu o toque para Cano decretar a virada em seis minutos mágicos em plena casa do adversário.

Festa frustrada no Beira-Rio

Colorados fizeram uma grande festa nos arredores do Beira-Rio antes de a bola rolar. Os torcedores organizaram a ‘Ruas de fogo’ com sinalizadores para receber os jogadores e elevaram a atmosfera para a partida.

Os sinalizadores, entretanto, também estiveram presentes dentro do estádio. Um artefato atingiu uma ambulância e criou um princípio de incêndio, enquanto o sistema de som insistia diversas vezes contra a pirotecnia para o clube não ser punido.

O clima de tensão tomou conta do Beira-Rio na reta final. Os torcedores se mostravam apreensivos, mesmo com o 1 a 0 de vantagem, e terminaram frustrados com a virada.

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