Falso investigador é preso com arma, distintivos, munições e anabolizantes

Por Santa Portal em 23/02/2024 às 21:00

Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil

Helcio Aurélio Magalhães Júnior, de 34 anos, foi preso em flagrante tentando se passar por investigador da Polícia Civil, no Saboó, em Santos. Segundo a delegada titular do 2º Distrito Policial (DP) de Santos, Deborah Perez Lazaro, quando o suspeito foi abordado pelos policiais, ele já chegou se intitulando Policial Civil.

O falso investigador teria tentado enganar os policiais que o abordaram apresentando sua funcional e dizendo “e aí, colegas”. Após este momento, foi descoberto que Magalhães Júnior tinha uma arma sob uma das pernas. Ele foi preso em flagrante. 

Após a prisão, o falso investigador foi conduzido até sua residência, um apartamento na Pitangueiras, em Guarujá, onde mora com os pais e a avó. No imóvel, foram encontradas  duas funcionais falsas, uma pistola 9mm , distintivos, munições, drogas e anabolizantes, além de um carro de luxo.

A delegada responsável pela ocorrência disse que a perfeição da funcional usada pelo falso investigador chamou bastante a atenção das autoridades. Inclusive, ela mesma comparou com a sua própria e comentou a importância de veicular essa prisão para prevenir novos crimes. 

“Fiz até um comparativo com a minha funcional. Agora nós vamos investigar como foram confeccionados e quem estaria confeccionando esses documentos, e vamos chegar até a possíveis vítimas, é importante que isso seja veiculado, para que possíveis vítimas desse rapaz possam se apresentar no segundo distrito. A investigação continua. Um crime inédito, nunca visto aqui na região. Olha, realmente não, eu nunca vi, eu tenho 32 anos como delegada, eu nunca me deparei com um caso complexo desse”, falou Debrah Perez Lazaro.

A delegada confirmou que as investigações continuam e ainda falou um pouco sobre as possíveis penas que o falso investigador pode pegar. De acordo com Deborah, o crime de uso de documento falso prevê de dois a seis anos de prisão, usurpação da função pública, de dois a cinco anos de reclusão, falsidade ideológica de um a cinco anos de prisão. O artigo 273 da lei de terapêuticos medicinais prevê uma prisão de de dez a 15 anos.

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