25/03/2022

Doria entrega nova fábrica de vacinas do Instituto Butantan

Por Santa Portal em 25/03/2022 às 13:23

Aloisio Mauricio/Fotoarena/Folhapress
Aloisio Mauricio/Fotoarena/Folhapress

O governador de São Paulo, João Doria, entregou nesta sexta-feira (25) as obras da nova fábrica do Instituto Butantan, que será responsável pela produção nacional da CoronaVac – vacina contra a Covid-19 – e de mais outros quatro imunizantes, entre eles contra a raiva, zika e hepatite A.

Com capacidade de produção de 100 milhões de doses por ano, o Centro de Produção Multipropósito de Vacinas, localizado na zona oeste da Capital, recebeu investimento de R$ 189 milhões doados pela iniciativa privada – 75 empresas e três pessoas físicas fizeram a doação necessária.

“Quando anunciamos que precisávamos buscar R$ 189 milhões em doações para que essa fábrica fosse construída, eu fui atacado, ridicularizado e alvo de memes. Mas São Paulo sempre respeitou a ciência. Não é apenas uma fábrica de vacinas, é uma fábrica de vidas”, disse Doria.

O governador paulista também rechaçou que a entrega das obras da fábrica do Butantan tenha objetivo eleitoreiro. Doria deve ser o candidato do PSDB nas eleições para presidente neste ano.

“Assim como um hospital, uma fábrica de vacinas também é inaugurada em fases. São inúmeras fases até seu processo conclusivo. Conseguimos erguer essa fábrica em tempo recorde”, afirmou.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, falou sobre a complexidade para a montagem dessa fábrica de imunizantes. “Estruturar uma fábrica é algo altamente complexo. São 11 mil metros quadrados, com maquinário e áreas de absoluto controle de vírus, bactérias. Tudo isso dá uma complexidade para a fábrica. Estamos entregando a infraestrutura física, com equipamentos dentro da fábrica”, explicou.

Segundo Covas, as primeiras vacinas fabricadas na fábrica devem sair ainda esse ano. “A primeira vacina fabricada nesse espaço será produzida ainda esse ano. O problema é qual o prazo da primeira vacina fabricada e certificada. Para isso, nós precisamos da aprovação da fábrica pela Anvisa, que vai fazer a vistoria do local. Vamos operar em escala-piloto, fazendo pequenas quantidades do que for necessário. Quando tudo estiver ‘redondo’, digamos assim, vamos entrar efetivamente na produção de vacinas”, concluiu.


Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena/Folhapress

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