De uma pequena escola a uma renomada instituição de ensino, conheça a história da Unisanta

Por Santa Portal em 26/07/2022 às 20:30

Divulgação/Santa Cecília
Divulgação/Santa Cecília

O início da história da Unisanta se dá quando Milton Teixeira vê potencial em uma casa, que se torna uma escola primária, em Santos. Desde o colégio até a potência em que a instituição se transformou, há muita história, e histórias de pessoas que ajudaram a construir este legado. Nesta semana, o Sistema Santa Cecília de Comunicação presta uma homenagem ao Memorial Unisanta, com uma série de reportagens especiais.

Milton Teixeira foi um homem que lutou junto de sua família por um sonho. Um dia, ele disse: “Era apenas uma pequena semente e difícil foi acreditar que ela trazia em si o mistério de uma frondosa e frutífera árvore, pois despertou, desenrolou folículos, criou raízes, furou a terra e espreguiçou-se em galhos”.

Na década de 1930, uma pequena escola primária de nome Santa Cecília já existia. O nome se fez presente desde maio de 1932, quando foi criada a escola por Cecília Marques, sua dedicada diretora. Mais tarde, o local foi vendido para a Família Teixeira.

Depois de 61 anos, o local se tornaria referência nacional em educação. Em 1969, a família comprou o Colégio Monte Serrat, que ficava na Rua Oswaldo Cruz, nº 260. Em19 71 foi instalada a faculdade de Engenharia de Operação, para atender a demanda do polo petroquímico em Cubatão. Logo, vieram as faculdades de Engenharia Civil e Química. Dois anos depois, a faculdade de Artes e Comunicação. Em 1975, foi a vez das faculdades de Matemática e Ciência e Tecnologia.

Em fevereiro de 1996, surge a Unisanta, independente. O ano foi marcado por grandes realizações na instituição. Foram instaladas as faculdades de Fisioterapia, Administração,  Ciências Contábeis, Engenharia da Computação, além do Ambulatório de Cirurgia Plástica, outro marco. Já 1997 foi o ano da criação do Sistema Santa Cecília de Comunicação, com a instalação da TV Santa Cecília.

Também em 1997, houve o pontapé inicial das faculdades de Educação Física e Odontologia. No ano seguinte, houve a inauguração de novos prédios e a nova base de transmissão. Em 1999, os conhecidos ginásios da Unisanta ficaram mais modernos. 

Em 2001 começaram as transmissões da rádio Santa Cecília FM, junto com a apresentação de novas instalações para a TV. Em 2008, surgiu a faculdade de Engenharia de Petróleo e Gás. Mesmo com tantas realizaçõs, essa é apenas uma fração da história da instituição, que é repleta de conquistas.

Emília Maria Pirilo acompanhou toda a história de perto. Até hoje, ela está presente no dia a dia da Universidade. “É uma emoção, eu sinto muita gratidão a Deus e à minha família, a família Teixeira, é uma união que nós temos. Aqui eu tenho sobrinhos, minha irmã, os sobrinhos-netos, e é uma alegria muito grande. Uma emoção indescritível”.

E como a instituição é feita de gente, pessoas que se dedicam, às vezes por anos, é impossível contar a história da Unisanta sem mencionar os colaboradores. Dona Yara é um exemplo, já que acompanhou toda a evolução com muito orgulho. 

“Eu entrei aqui no dia 7 de outubro de 1986 para ser secretária do doutor Milton Teixeira. A secretária dele havia se aposentado, a dona Cida, e eu vim aqui, fiz teste, fui entrevistada por várias pessoas e eu fui escolhida”, relembra. 

Quem tem uma história de vida que se confunde com a história da instituição é a Marilisa Grottone. A diretora começou a trabalhar no santa quando era menina. “Aos meus 15 anos eu frequentava barraca do Atlético Santista na praia, eu gostava muito de jogar vôlei, onde na realidade os técnicos queriam que eu jogasse basquete pela minha altura, mas o que eu gostava era de vôlei. E o doutor Milton era muito ligado ao vôlei. Numa das manhãs de sábado, lá na barraca de praia ele perguntou ‘você não gostaria de ir no Santa? Nós estamos precisando de uma mocinha para atender telefone’. No final das contas, eu fazia de tudo. Eu atendia telefone, atendia pais, ajudava professoras, e quando não tinha nada para fazer, eu corria para a sala da pré-escola, que era minha paixão”. 

Ao longo dos anos, os desafios foram diversos, mas recentemente, a pandemia exigiu esforço e superação. “Tenho um respeito muito grande pela união do corpo docente da escola, daqueles que tinham mais habilidade com a tecnologia e deram um apoio muito grande para os que não tinham, já que alguns professores não tinham total domínio da tecnologia, e alguns mais jovens tinham. Com esse treinamento, nós conseguimos que eles dessem continuidade remoto, porque antes era presencial, e à medida que um foi ajudando o outro, foi excelente.”

E essa é a marca registrada da Santa Cecília, a superação, o trabalho, a dedicação, o amor e a união. Tudo isso só foi possível porque um homem, há mais de 60 anos, sonhou e lutou. Ele colocou em prática seus projetos sem se esquecer de um princípio: a família, que é a base de tudo.

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