Crise política pode atrapalhar candidatura olímpica italiana
Por ANSA em 03/05/2018 às 08:20
CRISE – O impasse nas negociações para a formação do novo governo na Itália pode prejudicar as três cidades do país que estão na briga para sediar as Olimpíadas de Inverno de 2026.
O presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, afirmouontem (2) que a demora para definir o próximo primeiro-ministro arrisca “ser um problema” para a candidatura da península aos Jogos. Turim, Milão e Cortina d’Ampezzo estão na disputa.
“Se conseguirmos ter um Executivo que dê determinadas respostas até setembro, poderemos nos apresentar na sessão do COI (Comitê Olímpico Internacional) em Buenos Aires com todas as credenciais e garantias para sermos críveis. Caso contrário, serei o primeiro a reconhecer que faltará algo”, declarou Malagò.
A Itália está sem um governo com plenos poderes desde 24 de março, quando o primeiro-ministro Paolo Gentiloni renunciou, como consequência das eleições do início daquele mês. Ele continua no cargo, mas apenas para tratar de assuntos correntes.
Desde então, os partidos não conseguem chegar a um acordo para formar um governo, e já começa a haver pressão para eleições antecipadas em junho. “Enquanto não houver um governo, não vale a pena sequer discutir o tema Olimpíadas”, disseram os prefeitos de Turim, Chiara Appendino, e Milão, Giuseppe Sala, nesta quarta.
Além das três cidades italianas, também estão na briga Calgary (Canadá), Graz (Áustria), Estocolmo (Suécia), Sion (Suíça), Erzurum (Turquia) e Sapporo (Japão).