Circuito Sesc de Artes 2023 chega a Mongaguá e Peruíbe neste fim de semana

Por Allan Moraes em 10/11/2023 às 11:00

Créditos: Sesc SP
Créditos: Sesc SP

Mongaguá e Peruíbe recebem, neste fim de semana, a programação do Circuito Sesc de Artes 2023. O evento inclui atividades para todas as idades, com oficinas de arte, shows e discotecagem para agitar o fim de semana, que promete céu aberto e temperaturas altas.

Os moradores de Mongaguá poderão conferir a programação das 16h às 20h, na Praça Fernando Arens. Já no domingo, peruibenses poderão curtir as atividades e o dia de sol no Parque Turístico de Peruíbe, das 15h às 19h.

O intuito da iniciativa, que passou por São Vicente e Guarujá no último fim de semana, é ocupar espaços públicos com atividades que tirem as pessoas da rotina, promovendo uma aproximação com o mundo das artes e da tecnologia. As ações do Circuito Sesc de Artes focam em cidades que não possuem unidades do Sesc.

Além da programação cultural, as pessoas que tiverem interesse em realizar o credenciamento do Sesc poderão fazê-lo nas tendas disponibilizadas nos locais. Confira no site os requisitos e documentos necessários para fazer a sua carteirinha.

Programação

Boogie ilustra, por Projeto do Presente (SP)

Com diferentes tipos de papéis, barbantes e material para colorir, os participantes da oficina aprendem a confeccionar seus próprios personagens articulados ao mesmo tempo em que recebem noções sobre movimentos e animações em stop motion.

Depois dos bonecos prontos, é criado um fundo ou cenário. Formado por artistas e educadores, o Projeto do Presente desenvolve atividades para incentivar o desenvolvimento humano, a criatividade em diversas formas de expressão e a conscientização do uso de materiais.

Cine película, por Cine 16 (SP)

Da descoberta da câmara escura às máquinas de projetar filmes, a vivência conduz os participantes pela história dos aparelhos que levaram ao surgimento do cinema. Na atividade, o público é convidado a manipular brinquedos ópticos como o taumatrópio, o flipbook e o zootrópio, invenções do século XIX que permitiam obter efeitos de imagens em movimento. A última parada apresenta as câmeras e películas cinematográficas, além de um projetor elétrico em funcionamento.

Brincadeiras de Mateus, por Cibele Mateus e Fagner Saraiva (SP/MS)

Cômico e irreverente, Mateus é uma figura da cultura afrodiaspórica que aparece em diversas brincadeiras brasileiras, como bois, mamulengos e reisados. Em reverência à ancestralidade africana, pinta seu rosto de preto e anda pelo mundo levando canções, versos e receitas da sabedoria popular em seus embornais.

Pesquisadores das comicidades negras, Cibele Mateus e Fagner Saraiva interagem com o público em uma intervenção cênica que transforma o espetáculo em um balaio de alegria, festa e poesia.

Pescaria de livros, por Cia. Circo de Trapo (SP)

E se, em lugar de peixes, a pescaria rendesse livros? Na mediação de leitura idealizada pela Cia. Circo de Trapo, um rio feito de tecidos reúne diversos títulos adaptados, prontos para serem fisgados pelas crianças como na tradicional brincadeira das quermesses.

Ao provocar a curiosidade dos participantes por meio da diversão, a atividade constrói vínculos afetivos com os livros – e cada volume pescado é lido pelo grupo.

DJ Nanne Bonny (SP)

Mariany Passos, a Nanne Bonny, é DJ e produtora cultural em Santos, onde organiza festas, ocupações e projetos como o E.L.A. – Empoderamento, Liberdade e Arte –, movimento de incentivo ao protagonismo feminino que atua como gerador de renda e conhecimento para mulheres artistas da Baixada Santista.

Pesquisadora de samba e manifestações populares brasileiras, coordenou o resgate do projeto “Memórias do Samba Santista”, surgido em 1966, e participou de eventos como o Santos Jazz Festival.

Marina Peralta, “Rewind Tour” (MS)

Versões de sucessos como Agradece, Ela encanta e Mama respect estão no repertório do álbum Rewind, que comemora os dez anos de carreira da cantora e compositora Marina Peralta. Na releitura de suas músicas voltadas para bailes e pistas de dança, a artista do Mato Grosso do Sul une timbres digitais e graves marcantes aos tambores nyabinghi característicos do reggae, estilo que a tornou conhecida. Nas letras, as canções tratam de importantes dilemas cotidianos e pautas sociais relevantes.

Coisas de Saci, por Cia. Tempo de Brincar (SP)

Para contar a história de um menino que brinca com um saci-pererê e se perde na mata, enfrentando o medo da noite e da solidão, os artistas Elaine Buzato e Valter Silva, de Sorocaba, apresentam canções originais e cantigas de roda executadas ao vivo em ritmos brasileiros como coco, ciranda, toada, jongo e catira.

A cultura popular do país aparece também nos bonecos e adereços, que personificam mitos como o boi e o guerreiro.

loading...

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.