Chefe de missão em Paris, Rogério Sampaio analisa equipe da Unisanta

Por Gustavo Sampaio em 18/07/2024 às 05:00

Alexandre Loureiro/COB
Alexandre Loureiro/COB

Faltam apenas oito dias para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, o sonho olímpico já é uma realidade para 13 esportistas que treinam ou nasceram na Baixada Santista. A delegação da região conta com nomes importantes, como a atual campeã olímpica Ana Marcela Cunha e o skatista Kelvin Hoefler, que conquistou uma prata em Tóquio. 

O time santista ainda conta com nove atletas da Unisanta. Além de Ana Marcela Cunha, os nadadores Guilherme Costa, Mafe Costa, Gabrielle Roncatto, Beatriz Dizotti, Stephanie Balduccini, Maria Paula Heitmann, Guilherme Basseto, além do mesa-tenista Guilherme Teodoro.

Completam a delegação da Baixada Santista as judocas Larissa Pimenta e Beatriz Souza e os skatistas Gabi Mazetto e Kelvin Hoefler. A judoca Beatriz Souza vai para sua primeira Olimpíadas e já conversou com o Santa Portal sobre a expectativa para a competição.

O chefe de missão da delegação, o diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e campeão olímpico em Barcelona 1992, Rogério Sampaio também é nascido em Santos. O ex-judoca ressalta a força dos atletas da Unisanta, principalmente de Ana Marcela Cunha.

“Nós temos atletas como Ana Marcela, que é o maior destaque dentre os atletas da Unisanta. É campeã olímpica e tem totais condições de reeditar uma grande apresentação aqui em Paris, concorrendo a medalha de ouro”.

O chefe de missão também valorizou os outros nadadores da Unisanta. “Eles também têm condições de fazer um bom papel, disputar medalhas e chegar às provas finais”.

O dirigente explicou como o novato Guilherme Teodoro pode conseguir medalhar no tênis de mesa. De acordo com Sampaio, a equipe da modalidade está bem representada.

“O tênis de mesa tem pela primeira vez condições de buscar a medalha olímpica, principalmente com o Hugo Calderano. Na prova por equipes em 2021, a equipe masculina ficou na quinta colocação, então a gente tem condições também de buscar uma medalha na competição por equipes. Acho que a equipe de tênis de mesa e o Guilherme Teodoro têm condições de fazer uma grande participação”.

Por fim, o diretor falou sobre a preparação do COB para as competições e como a entidade tenta facilitar o trabalho dos atletas. Aliás, Sampaio demonstrou otimismo para Paris.

“O Comitê Olímpico do Brasil, neste momento, trabalha para oferecer uma estrutura para os atletas, para que eles possam chegar aqui e se preocupar apenas em treinar, descansar e, na hora da competição, apresentar o seu melhor. Com estruturas de atendimento ao atleta na área de saúde, tecnologia, locais de treinamento, alimentação com culinária brasileira, tudo pensado nos mínimos detalhes para o atleta ter o melhor rendimento”, explica.

“A expectativa do COB é de que a gente consiga, aqui em Paris, ter uma participação melhor que a de Tóquio. Tóquio foram 21 medalhas, com sete de ouro, a melhor participação do Brasil numa edição de Jogos Olímpicos. E a gente sempre quer fazer hoje melhor do que fizemos ontem. Então, assim como todo atleta, nós também queremos melhorar a nossa participação”.

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