Caso Grazielly: Caseiro depõe e nega ter levado moto aquática até o mar
Por #Santaportal em 12/02/2014 às 08:30
Na tarde dessa terça-feira (11) aconteceu mais uma audiência do caso Grazielly Lamas, a menina de três anos que morreu atropelada por um jet sky, na praia de Guaratuba, em Bertioga, em 18 de fevereiro de 2012. Desta vez, o caseiro Erivaldo Francisco de Moura foi ouvido, mas ele chegou ao Fórum e saiu pela porta dos fundos do local, para não conversar com jornalistas.
O caseiro trabalhava na casa da família do adolescente de 13 anos que pilotava a motoaquática no momento do acidente. O advogado da família de Grazielly, José Beraldo, compareceu na audiência. Ele disse que o caseiro negou ter levado o Jet Sky até o mar. “Temos provas técnicas, periciais e de testemunhas que viram. Uma medica assistiu o momento que ele colocou o Jet Sky sobre a carreta e chegou ao mar”.
O advogado de acusação conta ainda que, o caseiro admitiu, durante o seu depoimento, ter visto imagens do circuito de monitoramento do condomínio, que mostram a família do adolescente saindo do local sem prestar socorro.
O caso conta ainda com os réus: o dono do jet ski, que é padrinho do adolescente, além do responsável pela Náutica e o mecânico que fez a manutenção da moto aquática. De acordo com o advogado de defesa do dono da Náutica, Armando de Mattos Júnior, o julgamento deve acontecer até o fim do ano. “O próximo passo será o interrogatório do proprietário da Náutica, fato que deve acontecer nos próximos meses. Posto isso, o juiz irá abrir para as duas partes falarem. Quando eles se manifestarem, aí iremos para o julgamento”.
A Justiça ainda procura o proprietário da moto aquática, José Augusto Cardoso Filho, para expor a sua versão dos acontecimentos. “Nos endereços em que foi procurado ele não mora, por isso não foi localizado. Porém, se ele não se apresentar, a decisão será dada a revelia, o que pode ocasionar prejuízos para ele, com relação a prazos, etc. Se ele não se apresentar, não poderá se defender”, afirma Cardoso Filho.
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