Carro de candidata à prefeitura de Guarujá foi atingido por cinco tiros
Por Santa Portal em 23/09/2024 às 15:00
O carro da jornalista e candidata à prefeitura de Guarujá, Thaís Margarido (União), foi alvo de cinco disparos na noite deste domingo (22), enquanto voltava de um compromisso de campanha no bairro Santa Cruz de Navegantes.
Segundo a assessoria de Thaís, após encerrar uma caminhada pelas ruas do bairro, por volta das 18 horas, a candidata foi até o carro que utiliza na campanha. Ela estava acompanhada de sua assessora, sua filha de 8 anos e outra menina, de 10, filha do candidato a vereador Nildo Fernandes.
O bairro de Santa Cruz dos Navegantes é acessado, do lado de Guarujá, por uma estrada. Quando já estavam na via, em um trecho de mata, as quatro escutaram vários tiros. A assessora de Thaís, que dirigia o carro, conseguiu acelerar e escapar do local. Ninguém se feriu.
A candidata compareceu à Delegacia Sede de Guarujá, onde prestou depoimento. O carro foi apreendido e passará por perícia. O caso foi registrado como tentativa de homicídio.
Após o crime, Thaís afirmou que não desistirá da candidatura. “Foi um dia muito especial em Santa Cruz, as pessoas animadas e compartilhando ideias comigo. Nunca imaginei que poderia encerrar o domingo assim. Com a fé que tenho no meu Deus, eu não acredito que queriam me matar, mas me assustar. Só que isso foi muito grave, eu estava com duas crianças no banco de trás. Não compreendo ainda o motivo para isso. Agora eu só preciso ficar com a minha família, entender o que aconteceu hoje, e seguir, porque é isso que farei”, avaliou a candidata.
Crime semelhante
A deputada estadual e ex-jornalista Solange Freitas, que integra o União, mesmo partido de Thaís, foi vítima de um crime parecido durante sua campanha, em novembro de 2020, quando concorria à Prefeitura de São Vicente.
Na manhã de 11 de novembro daquele ano, uma moto Biz branca emparelhou com o carro onde a candidata estava e atirou contra o veículo, na Avenida Prefeito José Monteiro, em São Vicente. Dos quatro disparos ao carro de Solange, que era blindado, um deles foi na direção da cabeça. Balas chegaram a ficar alojadas no vidro do veículo.
Em fevereiro deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aumentou para 11 anos de prisão a pena do ex-policial militar Gustavo de Souza Militão Pavilik, condenado pelo atentado contra Solange. Em setembro de 2022, Pavlik havia sido condenado a cinco anos e dez meses de prisão.