Caio França minimiza operação da polícia que tem pai como alvo: "ano eleitoral"

Por Santa Portal em 05/01/2022 às 10:31

Alesp
Alesp

O deputado estadual, Caio França (PSB), filho do ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB), que é investigado por participar de um suposto esquema criminoso de desvio de recursos da área da saúde, disse que ignora a operação em andamento e credita o ocorrido ao “ano eleitoral”.

Além disso, em entrevista ao Santa Portal, o deputado garantiu que não teve nenhum endereço alvo de mandado de busca e apreensão. “Em ano eleitoral, acontece de tudo”, declarou.

O tio de Caio, o médico Cláudio França, também é alvo da operação que está sendo desencadeada em ao menos 30 locais da capital, litoral e interior em endereços da família França e, também, de ex-funcionários de organizações sociais, empresários e médicos. A investigação apura peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Pronunciamento de Márcio França

Começaram as eleições 2022.  1ª Operação Política.

Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações,  que determinadas “autoridades”, com “medo de perder as eleições”, tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa.

Toda operação policial tem nome!

Essa é uma operação política e não policial.

Ela é, evidentemente, de cunho político eleitoral.

Não tenho ou tive qualquer relação comercial ou advocatícia com as pessoas jurídicas e físicas que são alvo da investigação.

É lamentável que se comece uma eleição para o Governo de SP com estas cenas de abuso de poder político.

Já venho há tempos alertando que um grupo criminoso em SP tenta me impedir de expressar a verdade. Sabem que não compactuo com eles, que querem tomar conta do Estado de SP. Se depender de mim, não vão conseguir.

Eu não sou alvo de nenhuma operação, pois sou advogado particular, não tenho relações nem vínculo com serviços públicos. Não tenho relação com a área médica ou de saúde.

Tenho 40 anos de vida pública, não respondo a nenhum processo criminal.   

Só deixarei de ser governador de SP se o povo paulista não quiser.

Não tenho medo de ameaças ou de chantagem. Em 40 anos de vida pública, já fui muitas vezes difamado e injustiçado, nunca condenado.

Aliás, já enfrentei adversários muito mais qualificados. Não vão ser os meus atuais concorrentes, notórios mentirosos, que me farão recuar.

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