20/10/2017

Após 15 dias preso, Nuzman deixa prisão no Rio de Janeiro

Por ANSA em 20/10/2017 às 19:03

RIO DE JANEIRO – O ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) Carlos Arthur Nuzman deixou a cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (20). Nuzman foi preso no dia 5 de outubro durante a Operação Unfair Play. Ele é acusado de intermediar o pagamento de propinas para eleger o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Ontem (19), Carlos Arthur Nuzman recebeu habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinando sua ida para o regime de prisão domiciliar. De acordo com a decisão da ministra Maria Thereza, ele terá que cumprir algumas medidas cautelares como comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar as suas atividades. Além disso, está proibido de acessar às sedes ou filiais do Comitê Rio 2016 e COB, e de ter contato com os demais réus. O ex-presidente do COB, indiciado por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, ainda terá que entregar seus passaportes, porque não poderá deixar o Brasil.

Também nesta quinta (19), o juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Nuzman e também contra o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e Arthur César de Menezes Soares Filho (o Rei Arthur) por corrupção.

Além deles, são suspeitos de participação nos crimes Leonardo Gryner, ex-diretor do COB e os senegalezes Papa Massata Diack e Lamine Diack. Eles são acusados de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com a denúncia, Cabral, Nuzman e Gryner pediram diretamente ao “Rei Arthur” o pagamento de US$ 2 milhões para Papa Diack, para garantir votos para o Rio.

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