27/06/2022

Ana Marcela Cunha, da Unisanta, leva ouro nos 5 km em águas abertas no mundial

Por Santa Portal em 27/06/2022 às 10:14

Divulgação/Fina
Divulgação/Fina

A nadadora Ana Marcela Cunha, de 30 anos, da Unisanta, ficou em primeiro lugar e levou a medalha de ouro na prova dos 5 km em águas abertas no Mundial da Fina, em Budapeste, na Hungria, nesta segunda-feira (27).

A brasileira completou a prova em 57:52.90, deixando em segundo lugar a francesa Aurelie Muller, de 32 anos, com 57:53.80, e em terceiro, a italiana Giulia Gabbrielleschi, de 25 anos, com 57:54.90.

A prova terminou por volta das 8h do horário de Brasília. Esta é a 13ª medalha conquistada por Ana Marcela Cunha na história da competição, e a sexta na distância de 5km. Já o ouro é o segundo garantido pela nadadora, que já havia ganhado a prova em 2019.

Em entrevista à SporTV, após a prova, Ana Marcela agradeceu aos apoiadores e ao treinador, Fernando Possante. “Estou muito feliz, lógico, ser campeã mundial é o que a gente quer, a gente vem com esse pensamento. Mas antes, eu queria deixar um muito obrigado aos meus pais e à minha namorada, ao Alex que foi um cara que me salvou, depois da prova de Setúbal, a última etapa da Copa do Mundo. Eu nadei com aquele traje de borracha e, no dia seguinte, eu não conseguia levantar o braço. A gente estava na altitude, foi muito difícil, não sei se é meu melhor momento, mas talvez como atleta, pessoa, eu tenha virado uma chave que ninguém imagina. Sempre depois de uma Olimpíada, a gente acha que tudo é maravilhoso, mas só reconhece depois que a gente passa por uma dificuldade. Agora é descansar e dar meu máximo nos 10 km, vou em busca do meu melhor resultado”, disse.

Ela ainda comentou sobre sua saúde mental, que após passar por dificuldades, está em uma boa fase para continuar no mundial. “Eu estou um pouco acostumada a nadar tantas provas, nem em número de provas, mas na quilometragem, a gente se prepara muito para isso e só nós sabemos como é. Às vezes, agora na altitude mesmo, eu falava que nao estava mais feliz fazendo o que eu faço, que é nadar, e eu falei que só ia continuar nadando enquanto eu estivesse feliz, e eu precisei me reencontrar em quatro, cinco dias, achar minha felicidade, e entender os motivos pelos quais eu estava lá. Foi um momento muito difícil. É complicado olhar para a Ana Marcela e só pensar nela como forte, a Ana sempre bem de cabeça, então foi um momento difícil para mim, me conheci de uma forma que eu não imaginava, mas a gente está de volta, isso me dá muita confiança e espero dar meu melhor na prova dos 10 km”, completou.

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