08/05/2025

Uma em cada dez mulheres brasileiras sofre com a endometriose, aponta Ministério da Saúde

Por Santa Portal em 08/05/2025 às 06:00

Reprodução/Freepik
Reprodução/Freepik

Na última quarta-feira (7), celebrou-se o Dia Internacional da Luta contra a Endometriose. A doença é caracterizada pelo crescimento anormal do tecido que reveste a parede do útero em outros órgãos da região pélvica, como as tubas uterinas e o intestino. Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada dez mulheres sofre com a condição que manifesta por dores intensas durante o período menstrual, menstruação irregular, hemorragias, desconfortos no assoalho pélvico, dificuldade para esvaziar o intestino, constipação, entre outros sintomas.

A endometriose pode ser diagnosticada por meio de exames ginecológicos, como ressonância magnética, ultrassonografia abdominal e pélvica e o transvaginal. O médico clínico Dr. Marcelo Bechara, especialista em Medicina Integrativa e Ciência da Obesidade, explica que o sobrepeso pode agravar o quadro que, em muitos casos, é delicado. “Sabemos que a obesidade é responsável por desenvolver e agravar muitas doenças e,com a endometriose, não poderia ser diferente. O excesso de gordura cria um processo inflamatório no organismo, podendo potencializar os sintomas da condição, como irregularidades no ciclo menstrual e a constipação, por exemplo. Também é importante evidenciar que, em decorrência da obesidade, a doença pode se manifestar de forma mais intensa”, explica o especialista.

A endometriose possui tratamentos que incluem o uso de medicamentos, como anti-inflamatórios, pílulas anticoncepcionais e, em alguns casos, cirurgias. Outra alternativa, que vem ganhando força entre as pacientes que receberam o diagnóstico, é a medicina integrativa – um conjunto de técnicas que visam tratar da condição, prevenir o agravamento dos sintomas e o surgimento de outras doenças.

“A medicina integrativa é uma alternativa moderna que pode auxiliar no tratamento da endometriose. Por meio das práticas adequadas, conseguimos atuar nos sintomas da doença, como as dores na região pélvica e a constipação intestinal, por exemplo. Também é possível evitar o surgimento de outros sintomas, como a anemia e até a depressão. Contudo, é importante ressaltar que a prática não substitui o acompanhamento com o ginecologista”, conclui Bechara.

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