Vídeo mostra correria após ex-vereador ser executado em São Vicente

Por Santa Portal em 18/09/2024 às 11:00

Marcelo Ricky/Arquivo Pessoal
Marcelo Ricky/Arquivo Pessoal

Imagens das câmeras de monitoramento de uma padaria na Vila Margarida, em São Vicente, mostram o exato momento em que o ex-vereador vicentino Marcelo Correia de Souza, de 50 anos, foi morto a tiros. Veja no vídeo abaixo cedido por Marcelo Ricky.

O vídeo mostra que o estabelecimento comercial funcionava normalmente quando, por volta das 16h38, diversos disparos foram ouvidos do lado de fora da padaria. Assustados, os clientes saíram correndo do local.

Publicado por @santaportal
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Por razões a serem ainda esclarecidas, o ex-vereador vicentino Marcelo Correia de Souza, de 50 anos, foi executado a tiros na tarde desta terça, na Vila Margarida. Ele estava em uma padaria, onde chegaram quatro homens portando armas longas, provavelmente fuzis, e o eliminaram sem qualquer chance de defesa.

O crime ocorreu na Rua Dona Libânia de Lima Crook, que fica na área do 2º DP de São Vicente. Porém, o caso será registrado e apurado pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Delegacia Seccional de Praia Grande. Até o momento, não há informações como os criminosos fugiram.


Foto: Reprodução

Marcelo Correia

Marcelo Correia foi eleito vereador para a Câmara de São Vicente nas eleições de 2008 pelo Partido Progressista (PP). Em 2012, já pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), foi reeleito. Ele tentou o terceiro mandato nas eleições de 2016, pelo Partido Ecológico Nacional (PEN), mas não repetiu nas urnas o sucesso dos pleitos anteriores.

O ex-parlamentar teve o óbito constatado no local, às 17h05, pelo médico Vandré Missoni. No momento da publicação desta reportagem, policiais militares ainda não haviam apresentado a ocorrência na delegacia, porque preservavam o local do homicídio para a realização de perícia.

Em abril de 2012, Marcelo Correia foi preso em sua casa, em Praia Grande, sob a acusação de associação para o tráfico de drogas. Segundo a Polícia Civil, um assessor do então vereador comandaria um esquema de venda de entorpecentes. Porém, a defesa do político negou que o cliente fosse assessorado por esse suposto líder do grupo. (EF)


Foto: Reprodução
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