112 anos do Santos Futebol Clube: Reconstrução

Por Vinícius Figo em 12/04/2024 às 21:00

Raul Baretta/Santos FC
Raul Baretta/Santos FC

O time do passado e do presente só de glórias, começa a olhar para frente. Após o rebaixamento inédito em 2023, o Santos FC disputou uma final de Campeonato Paulista contra o Palmeiras. Após uma grande campanha, quebrando tabu desde 1975 ao vencer os três rivais, o Peixe chegou na grande decisão.

No primeiro jogo, na Vila Belmiro e com presença de Neymar, o alvinegro praiano fez jus ao apelido de “Caldeirão” do estádio. Conseguiu pressionar e sufocar o Palmeiras e, no segundo tempo, o pequeno Otero, de 1,65m, se tornou gigante na área alviverde fazendo o gol de cabeça após grande jogada de Guilherme. No final, 1×0 para o Peixe que saía na frente.

Uma semana depois, as duas equipes voltaram a se enfrentar. Dessa vez, o Allianz Parque foi o palco da grande final. O Peixe tentou, mas parou no goleiro do Palmeiras, Weverton. Para o Verdão, Raphael Veiga, de pênalti, e Aníbal Moreno fizeram os gols que deram o título para o rival. Mesmo com o resultado adverso, o vice-campeonato não apagou a grande campanha.

“Enfrentamos eles de igual para igual! Na final, é detalhe … Nós deixamos de ganhar o ouro, mas temos que celebrar a prata. Orgulho para nós … Essa é a primeira medalha que vocês vão ganhar comigo”, disse o presidente do Santos Futebol Clube, Marcelo Teixeira, logo após o término do jogo.

O Peixe vive uma fase de reconstrução. Do rebaixamento para a grande final do Paulista foram quatro meses, uma troca de gestão na presidência, novo técnico e 15 contratações. Um novo Santos Futebol Clube.

“A gente (elenco) sabia do desafio, que esse ano seria diferente.. Acho que o clima está muito bom. O presidente, (Alexandre) Gallo, Léo e o próprio (Fábio) Carille passam muita tranquilidade para gente e facilita para nós dentro de campo”, exalta o capitão do Santos nessa reconstrução, Diego Pituca.

A reconstrução do Alvinegro Praiano se passa dentro e fora de campo. Com Marcelo Teixeira na presidência, o torcedor associa a títulos, campanhas memoráveis e, claro, a base. Os Meninos da Vila, que fazem parte da gestão desde o início dos anos 2000, para quem fala que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar, é porque não conhece o Peixe.

“Eu sempre me imaginei jogando na Vila Belmiro, sempre torci para o Santos … Um clube que teve o Pelé jogando, o Neymar … sempre foi meu sonho jogar aqui e, se Deus quiser, eu vou conseguir”, disse Kauan Basile, promessa da base do Santos.

A série especial dos 112 anos do Santos Futebol Clube chegou ao fim e as páginas do Santos FC estão em branco para serem escritas nessa reconstrução. O último episódio que foi ao ar na Santa Cecília TV, você confere abaixo.

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