Santos vive momento ideal para compra de imóveis e aumenta procura na região intermediária

Por Rodrigo Cirilo em 27/08/2024 às 11:26

Eduardo Malta/PMS
Eduardo Malta/PMS

O mercado imobiliário em Santos vive um momento promissor para a compra de imóveis, com um aumento na procura em bairros da região intermediária. No entanto, diante das muitas opções disponíveis, a decisão de comprar, vender ou alugar um imóvel exige cuidado e conhecimento especializado.

Neste cenário, o papel do corretor de imóveis, profissão celebrada nacionalmente nesta terça-feira, 27 de agosto, torna-se essencial para orientar clientes na escolha da melhor oportunidade, garantindo a segurança jurídica e um bom negócio. É o que explica o sócio-proprietário da Família Imóveis, João Carlos Faneco, aliás, o empresário detalha que os bairros mais valorizados de Santos continuam sendo os da orla: Pompéia, Gonzaga, Boqueirão, Embaré, Aparecida e Ponta da Praia.

“O que mais valoriza é a localização. O apartamento novo com vista para o mar, lazer completo e sacada gourmet, que é o mais procurado e não ‘para em carteira’ atualmente, tem o metro quadrado em torno de R$ 10 mil a R$ 12 mil. Enquanto os usados, dependendo do acabamento e tempo de construção, com o mesmo padrão e localização, custam entre R$ 8 mil a R$ 10 mil por metro quadrado, podendo chegar até R$ 11 mil”, revela.

Contudo, Faneco aponta que, devido à escassez de terrenos na orla, os bairros da região intermediária da cidade mais verticalizada do país, como Vila Mathias, Encruzilhada, Campo Grande e Marapé, têm tendência de crescimento. Por não ter vista para o mar, modernidade e comodidades – elevador, guarita e vaga demarcada, por exemplo – diferenciam um imóvel do outro.

“São bairros intermediários que ainda têm terrenos maiores, com preço mais acessível, viabilizando o tipo de imóvel com lazer e sacada gourmet, que é o grande atrativo do mercado e a expectativa de muitas famílias. Aliás, incorporadoras e construtoras já têm alguns lançamentos nesse sentido. Há uma demanda para imóveis de um ou dois dormitórios, em um padrão razoável nesta região”, conta.

Carlos Nogueira/PMS

Momento de compra

O corretor afirma que o imóvel para locação está em uma crescente desde o início da pandemia, por conta da alta dos juros nos financiamentos. Faneco projeta que, quando houver uma sinalização de queda, o mercado vai se valorizar, elevando os preços dos apartamentos.

“O momento de aquisição é agora, neste semestre, antes dessa sinalização. Ao comprar hoje, você estará fazendo um bom negócio. Porque quando os juros caírem, os imóveis irão subir, com certeza. Ou seja, você já comprou barato e ainda terá a opção e a possibilidade de fazer uma renegociação ou portabilidade com outro banco”, completa.

Apesar disso, Faneco aponta que já houve uma valorização em Santos na comparação com o último ano. Entretanto, explica que foi menor que os 14% constatados pelo Índice FipeZap, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

“O FipeZap abrange o estado de São Paulo, e não uma região como a Baixada Santista. Por isso, não concordo com esse valor (14%), mas calculo uma valorização do último ano para este, em torno de 6% a 8%, dependendo da localização do imóvel”, pondera.

Aposentadoria imobiliária

Atualmente, há uma tendência do mercado conhecida como aposentadoria imobiliária, onde pessoas planejam seus patrimônios para comprar imóveis e alugá-los quando se aposentarem. Faneco explica que o modelo de negócio, oferecido pela Família Imóveis, pode ser duplamente benéfico.

“As pessoas fazem isso porque o imóvel dá a garantia de um rendimento mensal, como um investimento bancário. Além disso, mesmo em momentos de crise, ele não deixa de se valorizar. Então, pode haver um retorno mensal garantido e a valorização anual do patrimônio”, detalha. “Muitos usam parte do aluguel para pagar o financiamento, ou seja, não têm despesa praticamente. A locação supre a parcela contratada, além da valorização do imóvel no decorrer do contrato”, finaliza.

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