Tratativas avançam para reparo de píer danificado por colisão de navio no Porto
Por Santa Portal em 12/04/2025 às 06:00

A Autoridade Portuária de Santos (APS) promoveu, na manhã desta sexta-feira (11), uma reunião com a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) e representantes do setor privado para discutir o andamento dos trabalhos de recuperação do píer danificado pela colisão do navio Olavo Bilac, ocorrida no dia 12 de março.
A inspeção subaquática detalhada no local do sinistro foi concluída na última quinta-feira (10) e a perspectiva é de que a empresa responsável finalize, em cerca de 30 dias, o projeto de recuperação estrutural das avarias.
“Há uma grande disposição de todos os envolvidos; da Autoridade Portuária, da Marinha e das empresas envolvidas para buscar soluções e mitigar eventuais prejuízos à operação portuária”, relata Beto Mendes, diretor de Operações da APS.
“Finalizamos a fase diagnóstica dos danos causados, e todos estão empenhados para avançarmos para as próximas etapas e solucionar o problema da forma mais rápida possível, sempre prezando pela segurança das instalações e dos usuários”, assegura Orlando Razões, diretor de Infraestrutura da APS.
Encaminhamentos
Para avaliação da estrutura e elaboração de projeto de recuperação, foi contratada a Exe Engenharia, empresa responsável pelo projeto do cais, ponto avaliado como positivo pelos presentes na reunião.
O comandante da Capitania dos Portos, capitão de Mar e Guerra Marcus André de Souza e Silva, informou que a Marinha acompanha de perto os trabalhos e ressaltou que a instituição está comprometida com uma resolução ágil do incidente.
Relembre o caso
Um navio-petroleiro da Transpetro colidiu contra três embarcações da Marinha do Brasil (MB), atracadas no Porto de Santos, após apresentar problemas no leme.
De acordo com a Autoridade Portuária de Santos (APS), o navio Olavo Bilac se dirigia para o cais de Outerinhos 1, por volta das 23h20, quando a embarcação apresentou problemas no leme e acabou desviando de curso. Em seguida, a embarcação colidiu com o costado do píer da Marinha.
O impacto causou danos ao cais e atingiu três os navios Guajará, Guaporé e Maracanã, que estavam atracados no local. Após o acidente, o navio Olavo Bilac foi levado de volta ao cais da Alemoa 1.