Suspeito de participar de morte de policial executado com tiros de fuzil é preso em Cubatão

Por Santa Portal em 25/03/2024 às 16:00

Divulgação
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A Polícia Militar prendeu, na tarde do último sábado (23), em Cubatão, o quarto suspeito de envolvimento na morte do papiloscopista Marcelo Gonçalves Cassola, em agosto de 2022.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, policiais militares realizavam patrulhamento pelo bairro Jardim Nova República e, quando estavam na Rua Acácia dos Santos Pereira, viram um homem vindo em direção à viatura. Quando viu os PMs, ele teria começado a gesticular, mudando de direção e acelerando o passo para fugir dos agentes.

O suspeito ainda teria tentado se esconder em uma aglomeração mais à frente, porém foi alcançado e abordado pelos policiais.

Abordado pelos policiais, Alexsander dos Santos, mais conhecido como ‘Caixa’, de 28 anos, informou que estava sem documentos. Ele ainda teria informado um nome falso para tentar ser liberado, mas após nova pesquisa, os agentes constataram que ele se tratava de um dos suspeitos da morte de Cassola. Além disso, contra ele havia em aberto um mandado de prisão temporária, expedido em setembro de 2022.

‘Caixa’ foi encaminhado pelos policiais militares para a Delegacia Sede de Cubatão, onde a captura foi formalizada. Sob custódia, ele permanece à disposição da Justiça.

Entenda o caso

O corpo do papiloscopista Marcelo Gonçalves Cassola foi encontrado com diversas marcas de tiros e com uma corda enrolada entre as mãos e as pernas, na noite do dia 22 de agosto do ano passado, em uma ciclovia na Caneleira, Zona Noroeste de Santos. A vítima apresentava marcas de tortura, em uma ação que chama a atenção pela brutalidade e explícita sensação de impunidade dos criminosos, ao abandonarem o cadáver em local público. A Polícia Civil acredita que ele tenha sido morto após passar pelo ‘Tribunal do Crime’.

Cassola apresentava mais de 30 marcas de tiros de armas como fuzil e pistolas calibres 9 milímetros e ponto 40. O corpo foi achado na ciclovia da Avenida Francisco Ferreira Canto, na Caneleira, por volta das 21h30 de segunda-feira, nas imediações do Estádio Espanha, do Jabaquara Atlético Clube.

O reconhecimento do corpo foi feito por meio das suas impressões digitais por colegas da carreira do próprio Cassola, lotados no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), na Capital. A vítima chefiava o setor de identificação no Palácio da Polícia, no Centro de Santos, e integrava a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Santos e Região (Sinpolsan).

Cassola tinha 50 anos. Era casado e deixou dois filhos.


Foto: Reprodução/Facebook
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