09/01/2020

Mãe de bebê morto a dentadas teria sido vítima de suposta ameaça de morte

Por #Santaportal em 09/01/2020 às 11:32

CRIME BÁRBARO – Mãe do bebê de um ano que foi morto a dentadas em Praia Grande, G.A.C., de 21 anos, teria sido vítima de suposta ameaça de morte.

De acordo com apuração do Caderno Regional, telejornal diário da Santa Cecília TV, ela não sabia para onde ir após a audiência de custódia. O Santaportal, inclusive, revelou ontem que ela chegou a pedir abrigo à família, solicitando o contato de uma tia de sua mãe, Katia, o que foi prontamente negado.

G.A.C., então, chegou à casa de uma conhecida ao Dique do Sambaiatuba, em São Vicente. Essa mesma testemunha ficou sabendo de que ela estava jurada de morte. A conhecida, então, avisou à Polícia, que foi até o local.

Os policiais militares disseram que indivíduos armados estavam próximos à residência, mas é que é algo normal. G.A.C. não estava em cárcere privado, ao contrário de informação divulgada inicialmente. A PM, então, a levou para prestar depoimento e retornou com ela para a casa de um parente.

Na delegacia, G.A.C. foi orientada a procurar o Fórum Criminal da Cidade onde foi registrada a ocoarrência – no caso, Praia Grande.

O caso
Anthony Daniel de Andrade Moraes, de apenas um ano e três meses tinha marcas de mordida no rosto e diversas fraturas e hematomas pelo corpo, e já chegou morto a UPA Samambaia, levado pela mãe e o padrasto.

Além das mordidas e hematomas, a criança tinha fraturas no crânio, nariz, tórax, clavícula, costelas e na mandíbula. Para a coordenação da UPA, os pais, inicialmente, disseram que a mordida havia sido feita pelo cachorro da família. Confrontados com a informação de que a marca era humana, creditaram o fato ao filho de cinco anos do casal, que negou e acusou o próprio padrasto de ter agredido a criança, o que condiz com a marca da mordida, feita por um adulto.

Sobre os hematomas, a mãe declarou que a criança havia rolado a escada de casa na última sexta-feira. A mãe declarou, também, que havia chegado em casa, do trabalho, por volta das 8 e meia da noite e que o padrasto teria informado que havia dado mamadeira para a criança e a colocado para dormir.

Ela teria saído de casa para comprar comida e, quando ia dormir, por volta das 11 da noite, teria ido ao quarto do filho e já o teria encontrado frio e rígido, indo em seguida a UPA do Samambaia. Com o padrasto foi encontrado uma porção de cocaína. O filho do casal foi recolhido e está abrigado pelo Conselho Tutelar de Praia Grande.


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