Líder do PCC e namorada são presos com armamento 'de guerra' para o BNH, em Santos
Por Santa Portal em 10/10/2025 às 20:00
Um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e sua namorada foram presos durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, nesta sexta-feira (10), no bairro Campo Grande, em Santos, no litoral de São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil, Patrick Machado Nazário, de 46 anos, conhecido pelo apelido de ‘Patrikonha’, seria o responsável por armazenar armas e drogas da facção criminosa, que seriam transportadas para o BNH, no bairro Aparecida. Ele e sua namorada, Josivania Costa Nascimento, de 44, foram presos em um prédio na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, no bairro Macuco.
“Os policiais conseguiram apurar o trânsito dele, ali da Rodrigues Alves até o BNH, e estabeleceram uma conexão dele com a atividade criminosa do PCC no BNH. O Patrick, quando acionado, ia até o apartamento onde estavam as armas, levava até os criminosos, e depois que (os criminosos) faziam uso (do armamento) ele trazia de volta e guardava essas armas para o PCC”, disse o delegado Leonardo Rivau, da 2º Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Santos.
A investigação durou um ano e apontou que Patrick exercia um cargo de liderança dentro da facção. “Não seria dado a qualquer um. E a moça realmente auxiliava o indivíduo, guardando em outro apartamento, nas proximidades, essa grande quantidade de armamento. O Patrick já tem passagem por roubo à mão armada, ficou preso por mais de seis anos, ele é um indivíduo de alta periculosidade. Graças a Deus, foi retirado das ruas”, afirmou o delegado-assistente da 2ª Dise, Caio Azevedo de Menezes.
Nos imóveis do casal, os policiais encontraram um lança-granadas norte-americano, roupa tática, granadas, fuzis e pistolas, além de munições de alto calibre. Ao todo, esse ‘arsenal’ estaria avaliado em cerca de R$ 500 mil.
“Esse foi um primeiro passo bem importante para que a gente possa erradicar o PCC ali de dentro do BNH, principalmente para poder retirar essas armas de circulação, tendo em vista que os confrontos policiais aumentaram nos últimos anos, graças ao poderio bélico que os criminosos tem adquirido”, concluiu Rivau.
