Brigadeiro de maconha? Estudantes são internadas após comerem doce e polícia investiga o caso
Por #Santaportal em 15/11/2017 às 12:29
BRASIL – Três estudantes, entre 16 e 17 anos, passaram mal após comerem brigadeiros entregues por um homem, de 26 anos, em uma escola na região leste de Belo Horizonte. A Polícia Militar suspeita que maconha tenha sido colocada no doce.
Segundo a investigação, o entregador deixou o pote com brigadeiros com um funcionário do colégio, pedindo a ele que repassasse os doces para uma das alunas. A jovem, então, recebeu os brigadeiros e dividiu os doces com outras colegas. Logo após comerem o brigadeiro, duas adolescentes passaram mal ainda dentro do colégio e tiveram que ser encaminhadas para a UPA Leste da capital mineira. A terceira jovem, que teria feito a encomenda, também não se sentiu bem pouco depois e teve que ser atendida no mesmo equipamento de saúde.
Um boletim de ocorrência foi registrado sobre o caso e, durante as investigações, foi encontrado um áudio gravado em celular no qual a estudante suspeita de ter pedido a encomenda confirma ter comido o brigadeiro e repassado para suas colegas de classe. A polícia destaca ainda que “presumiu-se ser maconha a substância entorpecente colocada no brigadeiro”.
A Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais informou, por meio de nota, que realmente as três alunas passaram mal após comerem o doce entregue a uma das jovens, porém relata que outras três estudantes também ingeriram o brigadeiro, mas não apresentaram nenhuma reação. O comunicado afirma ainda que a diretoria do colégio tomou as providências necessárias e os responsáveis pelas alunas envolvidas foram acionados.
A nota diz ainda que as duas adolescentes que passaram mal foram levadas para atendimento na UPA da região e que, realmente, a suspeita inicial é de que alguma substância presente no doce possa ter causado essa reação. A secretaria informa também que “a vasilha com brigadeiros foi entregue na escola, direcionada nominalmente para uma aluna, que acabou dividindo os doces com as colegas”. O caso está sendo apurado pela polícia.
A Secretaria Estadual de Educação ainda informa que as jovens seguem em observação no centro de saúde.
